Sessão Especial discute dependência química

Jailton Santana presidiu sessão especial/Fotos César de Oliveira

Em Sessão Especial na manhã desta quinta, 20, a Câmara Municipal de Aracaju debateu o tema Dependência Química em Sergipe, abordando as suas consequências na família e na sociedade, a falta de estrutura do Estado em dar assistência aos dependentes e o trabalho realizado pelas clínicas São Marcelo e Santa Maria na área do tratamento assistencial aos usuários de entorpecentes, em especial o crack.

De autoria do vereador Jailton Santana (PSC), a sessão teve como convidados o juiz da Comarca de São Cristóvão, Manoel Costa Neto; a promotora de Justiça dos Direitos do Cidadão, Euza Missano; e a coordenadora do Núcleo de Apoio à Infância e Adolescente, a promotora Miriam Tereza Machado; entre outros.

Promotora Euza Missano
Segundo o vereador Jailton, a discussão é pertinente tendo em vista o grande número de pessoas que têm feito uso das drogas e causado sérios transtornos aos seus familiares. “Jovens, adultos, homens e mulheres estão usando o crack de maneira absurda. E os familiares, na busca por tirá-los do vício, recorrem ao Ministério Público para tentar resolver a solução. E o Estado não tem estrutura para atender o grande número de dependentes e dar a assistência necessária  para esse problema de saúde pública”, destacou Jailton.

Ainda que rearfimando a falta de estrutura do Estado em atender os dependentes, a promotora de Justiça Euza Missano apontou os avanços que foram conquistados no tratamento assistencial aos usuários, após o grande número de famílias que buscou no MP a ajuda para tirar o seu ente querido do mundo das drogas.

“Hoje temos o Hospital São José como a porta de entrada para o tratamento, mas é bom frisar que é um serviço de passagem. Este também será disponibilizado no Hospital Cirurgia com 16 leitos. É um acolhimento inicial, que não representa ainda o papel de um regime de internação, mas que já é um avanço significativo no que se refere ao tratamento desse problema de saúde pública”, afirmou Euza Missano.

Grande conhecedor do problema das drogas em Sergipe, o juiz Manoel Costa Neto atribuiu à desestrutura familiar o motivo inicial que leva meninos e meninas a caminharem na trilha das drogas. “Quem fabrica o consumidor do crack, da maconha ou cocaína é a família. A desustrutura familiar, a meu ver, é a grande causa inicial pelo enveredar no mundo das drogas. E não é somente desestrutura no sentido econômico, pois o crack também se faz presente na classe média, na classe alta da nossa sociedade”, ressaltou o juiz.

Fonte: Ascom Cmaju

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