Gualberto aceita convite e continua como líder do governo na Assembleia

Francisco Gualberto
A decisão foi tomada depois de consultar os líderes da tendência PT Classista, da qual ele faz parte, e após conversar com o governador Marcelo Déda (PT). Segundo a assessoria de imprensa do parlamentar, o governador reiterou o convite a Gualberto para que ele continuasse a representar o governo na próxima legislatura.

Antes de aceitar o convite do governador Marcelo Déda, o deputado Francisco Gualberto ponderou e avaliou o papel que a liderança exerce sobre seu mandato e decidiu enfrentar mais um desafio em sua vida pública.

A assessoria de imprensa do deputado informou que Gualberto só vai poder traçar uma linha de liderança após fazer uma análise da nova composição da Casa do Legislativo e adiantou que o desafio da função de líder desta cada vez maior, já que dos 24 deputados, 15 foram reeleitos, três voltam à Assembleia e seis vão exercer seus mandatos pela primeira vez.

Vida pública

Gualberto nasceu em São Cristóvão. Aos 12 anos cortou lenha por metro e chegou a vender manga para se sustentar, já que ficou órfão cedo. Perto de completar 14 anos, conseguiu o primeiro emprego de carteira assinada. Foi porteiro, locutor de auto-falante e exerceu outras atividades operárias. Em 1983, foi aprovado no concurso para a antiga Nitrofértil, hoje a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Nordeste (Fafen). Trabalhou na empresa durante 12 anos, no setor de materiais. Saiu em 1995, após ter seu contrato de trabalho suspenso pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em virtude de ser um dos líderes sindicais que comandou a histórica greve naquele ano.

Aos 18 anos, Gualberto já era filiado ao MDB, partido de oposição à Arena, que governava o Brasil. Sempre ligado ao mundo sindical, passou a participar do núcleo dos petroquímicos da Nitrofértil e, junto com os companheiros sindicalistas, começou a discutir a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) em Aracaju, em 1980.

Ele participou também da construção da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE). Em 1993 insatisfeito com o rumo do PT em Sergipe, o grupo decidiu trazer o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) para o Estado, com objetivo de construir uma alternativa de esquerda mais radical, extremada. Foi então que 54 pessoas, incluindo Gualberto, trocaram o PT pelo PSTU, partido pelo qual participou de sua primeira eleição, em 1994, concorrendo ao cargo de senador.

Francisco Gualberto foi eleito vereador por Aracaju e, na eleição para deputado estadual em 2002, ficou na segunda suplência, assumindo o mandato após o assassinato do deputado Joaldo Barbosa, em janeiro de 2003, e o consequente afastamento do então deputado Antônio Francisco (1º suplente), preso e condenado pela morte do colega parlamentar. Em 2006, Gualberto foi reeleito para a Assembléia Legislativa de Sergipe com 16.700 votos. Atualmente é líder do Governo na Casa, indicação feita pelo governador Marcelo Déda e se prepara para liderar, mais uma vez, a bancada governista na Assembleia.

Com informações da assessoria do parlamentar

 

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