Deputado cobra licitação do transporte

O deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) denunciou nas redes sociais a verticalização da incompetência nas administrações do governo federal – Dilma Roussef (PT/RS); do governo estadual – Marcelo Déda (PT/SE) e do governo municipal – Edvaldo Nogueira (PCdoB). Para ele, “a incompetência administrativa e o aparelhamento petista no serviço público atingiu de forma arrasadora os governos”.

 “O governo federal gastou exageradamente em 2010. Agora quer cobrir o rombo, arrochando o salário do trabalhador. O governo do PT pegou carona no Plano Real e agora perdeu a noção da realidade. Em 2010, para eleger Dilma, o ex-presidente Lula quase quebrou o país. Agora, a presidente Dilma faz homenagem a Ronaldinho e dribla as centrais sindicais. Péssimo começo!”. A declaração foi feita por  Mendonça Prado, ao interagir com seus seguidores nas redes sociais, twitter e facebook, comentando a votação do aumento do salário mínimo e explicando o voto favorável à proposta de elevação de R$ 510 para R$ 600.

Subserviência

“A proposta foi atropelada pelo rolo compressor do governo federal” condenou Prado, lamentando que “a conseqüência da irresponsabilidade fiscal praticada pelo PT durante o ano de 2010 é a diminuição do poder de compra do cidadão brasileiro em 2011”.

O deputado criticou com veemência a subserviência dos parlamentares no Congresso Nacional. “Existe uma bancada do amém que vota cegamente no que o governo determina. O Legislativo se põe subalterno e apequenado. O governo do PT aumentou a dívida pública bruta de R$ 1 trilhão para R$ 1,6 trilhão. E ainda tem quem ache esse um modelo de gestão exemplar”, criticou.

Da bancada de oito deputado federais de Sergipe na Câmara Federal, somente Mendonça Prado defendeu e votou na proposta de elevação do salário mínimo para R$ 600. Votaram na proposta do governo federal, Almeida Lima (PMDB), André Moura (PSC), Heleno Silva (PRB),  Marcio Macedo (PT), Rogério Carvalho (PT), Laercio Oliveira (PR) e Valadares Filho (PSB), impondo aos trabalhadores o salário de apenas R$ 545.

Mínimo

Mendonça avalia que o salário mínimo no Brasil já não atende mais ao que determina a Constituição e que os sucessivos valores apresentados pelos governos têm se caracterizado como insuficientes para a manutenção dos trabalhadores e dos seus familiares. “Quando me posicionei como partidário de uma tese, que visa o avanço salarial superior à inflação do período e por um aumento real do mínimo já em 2011, o fiz convicto de que é um erro admitir o valor de apenas R$ 545,00, pois esse número importa num reajuste negativo de -0,55. Uma vergonha!”, repreendeu.

Defendendo como prioritária a valorização dos servidores efetivos, o democrata critica a política administrativa do governador Marcelo Déda (PT/SE). “O governo Déda fez um festival de cargos em comissão, criou mais secretarias e ainda diz que não tem dinheiro para dar aumento aos servidores públicos. Acho que é preciso melhorar a gestão pública”, lamentou

Apagão

Questionado pelos internautas, Mendonça considerou que “as explicações do Governo Federal ao episódio recente do apagão no Nordeste demonstram claramente como o sistema é frágil e vulnerável”. O deputado atribuiu o problema ao aparelhamento do governo e considerou imperativo que se “apresente soluções e evite dar declarações enganosas. Dizer mais uma vez que a cena não se repetirá, que outros apagões não acontecerão, e ainda não apresentar soluções, é puro desrespeito. Enquanto os partidos políticos dominarem o setor de energia, o Brasil permanecerá sob ameaça de novos apagōes”, alertou.

Voto facultativo

“O Brasil precisa de uma reforma política que reduza o número de partidos, estabeleça definitivamente o princípio da fidelidade partidária, institua o sistema distrital e substitua o voto obrigatório pelo voto facultativo”, defende o deputado Mendonça Prado, que é autor de uma Proposta de Emenda Constitucional, que torna o voto facultativo no Brasil e se encontra em tramitação na Câmara Federal.

O democrata considera o voto em uma lista fechada como sendo uma proposta polêmica. “Espero que o voto facultativo seja definitivamente instituído no Brasil. As democracias mais importantes do mundo adotam essa forma. A lista fechada é uma proposta polêmica. Eu acho que precisamos passar por outras etapas. Primeiro, temos que moralizar os partidos políticos no Brasil. Eles devem apresentar programas e executá-los na íntegra. Nesse caso, as pessoas votarão na sigla e não em pessoas físicas. O eleitor vai votar no partido político e não no candidato. É uma mudança radical que vai acabar com o clientelismo”, espera.

Mendonça quer urgência na aprovação de uma reforma política e demonstra otimismo com a iniciativa doo debate que vem sendo inaugurado no Congresso, no início desta legislatura. “Um dos temas mais importantes e fundamentais é a redução do número de partidos”, disse o democrata. Defensor da fidelidade partidária e do fim das coligações nas eleições proporcionais, Prado também alega que “acabar com a figura do suplente de senador é uma questão importante, pois isso evitaria um Senado composto por tantos cidadãos que não foram votados pelo povo. Um sistema organizado possibilita maior confiabilidade e melhor produção legislativa. A sociedade é quem ganha”, afirmou.

Reformas

Mendonça alega que o governo precisa extinguir o fator previdenciário que subtrai valores consideráveis dos proventos. “Os aposentados estão sendo lesados. No governo do PT os bancos alcançaram os seus maiores lucros e os aposentados os maiores prejuízos”, compara o democrata.

Prado lembra que a presidente Dilma prometeu uma reforma tributária e a redução da carga. “A presidente Dilma realizou o discurso das boas intenções com as promessas de sempre. O PT chega ao nono ano falando em reformas. Ela tem a maioria e tudo para aprovar. Será que ela quer mesmo?”, indagou o parlamentar.

Verticalização

Indagado sobre o aumento das passagens de ônibus em Aracaju e a instalação de novos pardais, lombadas e fotossensores pela cidade, Mendonça foi taxativo: “Criaram uma fábrica de multas que arrecada uma quantidade extraordinária de dinheiro. Isso é uma imoralidade. São armadilhas propositais que visam surpreender e golpear os motoristas. O Poder Público não pode agir dessa maneira”.

O parlamentar defende que seja feita a licitação do transporte coletivo e considera a SMTT a verdadeira rainha da sucata. “Assim como Déda, o prefeito Edvaldo Nogueira também não fez a licitação. O transporte é de péssima qualidade e a tarifa descomunal. Isso é uma vergonha. A incompetência administrativa e a incapacidade gerencial são marcas dos governos federal, estadual e municipal. Os atuais governantes são eficientes para cobrar impostos e incompetentes para fazer o que é imprescindível, como saúde, educação e segurança”, asseverou.

Prado vê subserviência do poder público municipal à classe empresarial do transporte. “O péssimo transporte público de Aracaju é o resultado de uma classe política subalterna aos empresários do sistema. Isso é um absurdo. A maioria dos ônibus que circulam em Aracaju são verdadeiras latas velhas. A SMTT é a rainha da sucata.”, concluiu Prado.

Fonte: Assessoria do Parlamentar
 

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