Professores fazem vigilia na Assembléia

Professores aguardaram ansiosos (Fotos: Portal Infonet)

Os professores da rede estadual de ensino em greve há dez dias lotaram a Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 2 na expectativa de que o Governo do Estado enviasse o projeto sobre a revisão do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) da categoria. No projeto, o Governo propõe o pagamento em oito parcelas, o que a categoria repudia. Até o fechamento desta matéria, o projeto não havia chegado à Assembléia e os professores deixaram as galerias decepcionados, se concentraram na Praça Fausto Cardoso e esta tarde realizaram uma caminhada pelas ruas do Centro. A greve continua.

De acordo com a presidente do Sindicato da categoria (Sintese), Ângela Melo, os professores precisam se manter unidos em torno da conquista das reivindicações. “Nossa luta e organização deve continuar forte. O Governo anunciou que pagaria o retroativo em 12 parcelas, agora promete enviar projeto parcelando o reajuste e retroativo em oito vezes. Nós estamos aqui por toda a manhã e o projeto não chegou para que pudéssemos analisar e discutir na assembléia a continuidade ou não da greve iniciada há dez dias”, destaca Ângela Melo.

Categoria fez vigilia na praça

Na Assembléia Legislativa, o líder da oposição, deputado Venâncio Fonseca (PP) afirmou que “O Governo do Estado tem que cumprir a Lei do Piso. O Governo pode não ser para todos, mas a lei é e não adianta dizer que reconhece, mas não cumpre. Os professores querem o cumprimento do direito. O maior impasse não é o parcelamento, mas a divisão da carreira. O Governo quer dividir a categoria”, lamenta referindo-se à apresentação por parte do Governo do Estado, de índices diferentes entre o nível I e os níveis II a V.

Em contrapartida, o líder do Governo, deputado Francisco Gualberto (PT), garantiu que o projeto chegaria ainda nesta terça-feira àquela Casa. “O governador deverá mandar o projeto ainda hoje mantendo a proposta inicial de pagar integralmente o Piso e o retroativo que antes seria pago em 12 vezes, o governador acatou a nossa propositura para que seja parcelado em oito vezes, já que são oito meses de retroativo. Serão 20 milhões de reais disponibilizados para dividir ao invés de 12, em oito vezes, cinco milhões por mês”, destaca Francisco Gualberto.

Por Aldaci de Souza

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