Iran Barbosa ainda não foi recebido pelo governador

Iran Barbosa: "Sou um militante em prol dos direitos humanos" (Foto: Portal Infonet)

Desde que protocolou o pedido de afastamento do cargo de secretário de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania, o professor e ex-deputado federal Iran Barbosa (PT), ainda não foi chamado pelo governador Marcelo Déda para conversar. Foi o que informou o próprio Iran no final da manhã desta terça-feira, 14, quando da manifestação dos professores da rede estadual de ensino na Praça Fausto Cardoso.

De acordo com Iran Barbosa a decisão foi tomada pensando na luta histórica da categoria. “Foi uma decisão tomada em favor dessa luta em favor do nosso Piso Salarial. A minha história está umbilicalmente ligada a essa luta. Há seis anos lutamos para aprovar o Plano de Cargos e Salários, nos unimos em torno da aprovação do Piso e continuamos lutando pela valorização da categoria. Ao acompanhar a votação na Assembleia Legislativa, percebi que não dava mais para continuar no cargo”, entende.

Ele disse que tão logo encerrou a assembleia dos professores no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, na tarde da quinta-feira, 9, foi até o Palácio dos Despachos entregar o cargo de secretário ao governador Marcelo Déda. “Fui recebido pelo secretário chefe da Casa Civil, Jorge Alberto, que me informou que o governador estava em Fortaleza (CE). Então eu protocolei o pedido solicitando o meu afastamento e disse que queria conversar pessoalmente com o governador, mas até o momento não recebi esse chamado e já soube que hoje ele está indo para Brasília”, ressalta.

Indagado pela reportagem do Portal Infonet porque aceitou o cargo e que muita gente entende como um consolo por parte do Governo do Estado, Iran Barbosa foi enfático: “Eu aceitei a secretaria porque sou um militante dos direitos humanos há vários anos, desde que passei a ser professor, quando fui vereador de Aracaju e quando fui deputado federal. Quando o governador acenou com a criação de uma secretaria com o meu perfil e me convidou, eu aceitei pois sabia que tenho como contribuir. E não vejo como consolo, primeiro porque não preciso de consolo, sou um professor da área da Educação e, como homem público, aceitei o desafio. Só que agora com essa questão da falta de acordo entre Governo e professores, chegou a um ponto de conflito que não dá mais”.

Por Aldaci de Souza

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