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Azevedo: 'não pago' do movimento é para o lucro emrpesarial |
Integrantes do movimento Não Pago se reuniram na noite desta terça-feira, 28, para uma mobilização em torno da audiência que será feita na próxima quarta-feira, 29, no Ministério Público Estadual. O movimento havia solicitado reunião para tratar de assuntos relativos ao transporte público de Aracaju.
De acordo com Alex Azevedo, diretor de comunicação do Não Pago, a audiência terá duas pautas principais: a falta de debate do aumento das passagens na Câmara Municipal e a questão da divulgação das margens de lucro das empresas que exploram o setor. O encontro, que será realizado pela promotora de justiça Mônica Maria Hardman Dantas, contará com a presença de representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp).
O movimento Não Pago já empreendeu cinco atos neste ano para chamar a atenção da sociedade a respeito dos problemas do transporte público da capital. Para Azevedo, mesmo que os estudos da prefeitura sobre o aumento da passagem estejam hoje em segundo plano – conforme divulgado anteriormente em matéria do Portal Infonet –, é necessário que o assunto seja aberto ao diálogo público. “Se isso é prioridade ou não, tudo bem. Mas tem que ser discutido. É algo que pesa diretamente no bolso de quem anda”, argumentou.
Nome
O manifestante também comentou a respeito das declarações recentes do vereador Danilo Segundo (PSB) a respeito do movimento Não Pago. De acordo com o site da Câmara Municipal de Aracaju, Segundo teria dito em sessão do dia 16 de fevereiro que “quando se luta por uma categoria e diz que não paga, quem vai pagar é o trabalhador”.
“Foram declarações infelizes. Ele se ateve a falar do nome do movimento. Quando a gente fala de não pagar, é não pagar o lucro dos empresários”, expôs Alex Azevedo. Procurado pela redação do Portal, Danilo Segundo afirmou não ser contra o movimento. “O mundo só melhora com a sociedade organizada. Agora tem que ter luta real, o teor do movimento tem que ser claro para a sociedade”, disse o vereador.
Segundo, que é líder do prefeito na Câmara, convidou o movimento a pedir voz na tribuna. “Sou oriundo do movimento estudantil, já fechei rua, já fechei praça. Encaro que ser líder do prefeito é ser um ouvidor das reclamações da sociedade. Eles podem protocolar uma sessão especial na câmara. Estou à disposição para fazer o debate com eles”, indicou.
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