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Valadares: "nenhuma oposição radical será feita" (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Desembarcando em Sergipe com a missão de atuar como ‘bombeiro’ dentro da crise política que tomou o Estado depois da antecipação das eleições para a Assembleia Legislativa, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) se reuniu nesta sexta-feira, 2, com os caciques dos grupos separados pelo cisão, o governador Marcelo Déda (PT) e o empresário Edivan Amorim (PSC). Os encontros se deram em ocasiões diferentes.
Definindo-se como elemento sem “nenhuma divergência” com os dois lados, o senador acabou ganhando um papel de intermediador. “Quando cheguei de Brasília, eu vim com o símbolo do PSB, que é a pomba da paz”, afirmou Valadares ao Portal Infonet na noite desta sexta.
Segundo o político, o recado de Edivan para Déda foi apaziguador. “Amorim pediu para dizer que governador não se preocupasse com o número da Assembleia, porque nenhuma oposição radical seria feita. Não haveria represália”, relatou, se referindo a uma possível revanche desencadeada pelas exonerações promovidas pelo petista no Executivo.
A respeito da posição de Marcelo Déda, que tem adotado uma postura silenciosa sobre o tema, Antônio Carlos Valadares afirmou que ele mantém a cautela. “O governador está, no momento, refletindo sobre os últimos acontecimentos. A crise não pode envolver o Governo”, comentou o membro do Senado.
Valadares disse ainda que, com o imbróglio, outras discussões políticas – inclusive as que dizem respeito a uma aliança que pode levar o deputado federal Valadares Filho à candidatura a prefeito de Aracaju – foram interrompidas. “Depois desse episódio, paramos tudo. Estamos apenas deixando a poeira baixar para conversar de novo”, esclareceu. Para o senador, o objetivo dos debates atuais é atenuar os efeitos das divergências criadas e “manter o bom entrosamento entre os dois poderes”.
A respeito do comportamento dos deputados PSB que votaram durante a eleição que levou Angélica Guimarães (PSC) à presidência da Assembleia Legislativa do biênio 2013-2014, Valadares reiterou que eles o fizeram sem consulta ao partido. “Os votos foram feitos de forma pessoal, eles mesmos reconhecem. Tenho um respeito muito grande pelos deputados e não há nada que se possa fazer porque eles têm representatividade popular”, argumentou.
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