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Policiais civis acompanharam a sessão desta quarta-feira, 25 (Fotos: Portal Infonet) |
Policiais Civis acompanharam a sessão da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 25. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Antônio Moraes, entregou aos deputados um ofício solicitando que os parlamentares não apreciem projetos de lei, cujos assuntos sejam relativos à Polícia Civil, sem que tenha havido um amplo e profundo debate sobre todos os aspectos das respectivas legislações.
De acordo com Antônio Moraes, o Sinpol sugere que haja audiências públicas, em todas as comissões em que tramite os projetos, com a participação de todas as entidades de classe cujos resultados poderão ajudar os deputados na formação das convicções.
“Nós estamos solicitando que possamos ter com os deputados um diálogo e que possamos fazer aqui as emendas necessárias para redigir um documento que traga mudanças para a polícia civil. A proposta de legislação que trata da Polícia Civil deverá chegar a esta Casa na próxima semana e nós queremos nos antecipar e pedir aos deputados que estejam preparados pois a categoria não está satisfeita. E quem sabe sensibilizar o governador para que nos convoque para uma reunião juntamente com a Associação dos Policiais Civis e Associação dos Delegados”, destaca.
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Deputado Gilson Andrade recebendo das mãos de Antônio Moraes |
Antônio Moraes descartou uma paralisação para os próximos dias. “Nesse momento não há disposição da categoria em paralisar ou fazer greve, sinceramente não há. Mas, à medida em que não houver disposição do Governo em dialogar, o que hoje está beirando a decepção, pode se transformar em uma revolta. Quero assegurar a população que mesmo revoltados, mesmos entristecidos, policiais civis jamais farão com que a ordem pública seja defenestrada”, garante.
O presidente do Sinpol falou ainda sobre a importância de se trazer resultados por meio da segurança pública. “Infelizmente o Governo não está pensando em segurança pública, está pensando apenas em acomodar pessoas ou interesses corporativos de setores pequenos e que pouco fazem pela polícia. Se a proposta do sindicato não for abraçada, tudo bem, mas que isso seja fruto do diálogo”, finaliza.
Por Aldaci de Souza