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Representantes do Sindalese e o deputado Zé Franco (PDT) (Foto: Portal Infonet) |
Representantes do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Sindalese) foram recepcionados pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa (Alese), o deputado Zé Franco (PDT) na tarde desta segunda-feira, dia 1º.
O motivo foi apresentar a reivindicação da categoria que inclui a realização de concurso público e a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).
Após a reunião, os servidores receberam do deputado Zé Franco, o compromisso de avaliar a situação para ver a possibilidade da reivindicação ser ou não atendida pela Casa Legislativa.
Para o deputado Zé Franco, a reivindicação é legítima, sendo que deve ser observado a Lei de Responsabilidade Fiscal. “O papel do sindicato é positivo. Como papel da administração da Alese tenho que ser coerente. Existe hoje uma Lei de Responsabilidade Fiscal e que tem que ser observada. Eu estou aqui de passagem muito rápida, mas se eu ficar aqui até janeiro, vamos tentar equacionar o plano de cargos e salários dos funcionários inclusive com o apoio de todos os deputados”, afirma.
Quanto ao pedido da realização do concurso público, o deputado enfatizou ser um pouco mais complicado. “O concurso é mais complicado porque você tem período de dezembro que é de festa e recesso, precisa de um edital que vai para mais de 120 dias e eu não estarei aqui. Mas, tenho certeza que quem vier para cá, vem com boas intenções e com o propósito de melhorar as coisas. Com isso, poderá ser convocada uma sessão extraordinária dentro da condição ordinária e sem custo nenhum para a Casa”.
Apesar de não ter tido uma resposta imediata para a reivindicação, o presidente do Sindalese, Antônio Geraldo da Silva disse acreditar que algo poderá ser feito. “No momento o que ouvimos dele foi a promessa de que se assumi, vai fazer algo pra gente e vamos aguardar porque já são três gestões de presidência, cada qual com quatro anos de mandato e só prometem e não cumprem”.
Antônio Geraldo ainda enfatiza o grande número de comissionados que integram a Assembleia que segundo ele são 1.470 e somente 390 efetivos. “Na Alese nunca teve concurso e é a única que nunca realizou concurso. Essa é uma de nossas causas para que o novo presidente abra concurso porque o funcionário mais novo da assembleia tem 28 anos de serviço. Hoje temos 390 funcionários com mais de 100 funcionários já com direito a tempo de aposentadoria. Os efetivos estão se aposentando e não se está repondo, mas se colocando comissionado. Vai chegar um dia que não se terá funcionário efetivo”, conclui
Por Aisla Vasconcelos