PT e PSC são partidos que mais perdem na Assembleia

Novo cenário para a Assembleia (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Um novo cenário foi desenhado na Assembleia Legislativa fruto dos resultados das eleições ocorridas no domingo, 5. Mas este cenário também não é definitivo e poderá ser alterado, dependendo dos entendimentos da justiça eleitoral quanto ao destino do ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita Santos, que tenta validar os mais de 33 mil votos que conquistou ao disputar a eleição pelo PSB.

Pelos resultados, até o momento, 62,5% dos deputados da atual legislatura foram reeleitos, com uma renovação de 37,5%. E, em se tratando de siglas partidárias, o PMDB [do governador reeleito Jackson Barreto] e o PTC [do grupo do senador Eduardo Amorim] foram os partidos que apresentaram maior crescimento.

O PMDB duplicou a bancada e garantiu quatro vagas na Assembleia Legislativa de Sergipe, enquanto o PTC, que detinha apenas uma vaga, ganhou outros dois parlamentares, firmando-se com três cadeiras.

Perdas

O PT [aliado de Jackson Barreto] e o PSC, partido do senador Eduardo Amorim, apresentaram as maiores baixas. Cada um perdeu duas cadeiras no Legislativo Estadual. O PSC tem quatro, mas foram reduzidos pela metade nestas eleições na qual apenas dois deputados foram eleitos por esta sigla partidária. O partido perdeu terreno ainda nesta legislatura com a renúncia da deputada Susana Azevedo, que assumiu o cargo de conselheira do Tribunal de Contas da União. Foi substituída por Gilmar Carvalho (SD), que não se reelegeu.

A deputada Angélica Guimarães, eleita em 2010 pelo PSC, trocou a Assembleia pelo cargo de conselheira do Tribunal de Contas, mas conseguiu emplacar o marido, Vanderbal, eleito pelo PTC [do mesmo agrupamento liderado pelo senador Eduardo Amorim] com 32.794 votos.

O PT também tinha quatro deputados estaduais. João Daniel deixou a Assembleia e foi eleito deputado federal, mas esta vaga não foi substituída pelo partido, que também deixou de reeleger Conceição Vieira, que figura na primeira suplência da coligação.

O DEM perdeu uma vaga e elegeu dois deputados; o PSL elegeu apenas um [nesta legislatura é dono de duas vagas]. O PSD, PP, PDT e PT do B mantêm o mesmo número, respectivamente com três deputados, dois, e um parlamentar. Enquanto o PRB, que não tinha representação, elegeu um deputado estadual, pela chapinha liderada pelo PDT.

Em 2010, o PSB elegeu dois deputados estaduais (Adelson Barreto e Maria Mendonça], mas perdeu ambos com o racha decorrente da antecipação da eleição da mesa diretora da Assembleia em fevereiro de 2012, agravada com a batalha do governo pela aprovação do Proinvest. Nestas eleições, O PSB recuperou apenas uma cadeira. Maria Mendonça migrou e ampliou a bancada do PP, que ficou com dois representantes na Assembleia, número que permanecerá na próxima legislatura. E Adelson Barreto migou para o PTB e, como subiu para a Câmara dos Deputados, o partido ficou sem representação na Assembleia.

O PC do B conquistou uma vaga, ao eleger Padre Inaldo, pegando carona na grandiosa votação de Sílvia Fontes, eleita com 42.613 votos, pelo PDT.

Por Cássia Santana

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