Ativistas voltam às ruas para cobrar plebiscito

Ativistas fazem panfletagem no centro de Aracaju (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Ativistas voltaram às ruas nesta terça-feira, 4, para defender a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte Extraordinária para debater e construir a reforma política no país. Em Aracaju, os manifestantes se concentram nesta tarde no calçadão da rua João Pessoa, no centro da cidade, para esclarecer os resultados da consulta popular realizada pelos movimentos populares no mês de setembro deste ano e tentar mobilizar o eleitorado para a importância de se realizar um plebiscito oficial, conduzido pela Justiça Eleitoral, para ouvir a opinião popular sobre a criação da Constituinte específica para a reforma política.

A manifestação neste 4 de novembro coincide com o 45º aniversário de morte do ativista político Carlos Marighella, assassinado durante o regime militar em uma emboscada preparada pelos militares para prendê-lo. “Mas não sabemos se esta mobilização que está sendo realizada hoje no país há associação com a morte de Marighella”, considera Juliana Gabriele Alves, da Coordenação Estadual do Plebiscito.

Juliana: Constituinte para a reforma política

O plebiscito organizado por 400 entidades de classe e sindicais foi realizado em todo o país na semana da pátria [entre os dias primeiro e sete de setembro] e foram contabilizados quase 7,8 milhões de votos dos eleitores que responderam à pergunta “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?”. De acordo com os organizadores, 97% das pessoas disseram sim, mesmo patamar conquistado entre os cerca de 200 mil eleitores que atenderam à convocação dos ativistas em Sergipe.

“A nossa mobilização continua para que seja convocado um plebiscito oficial e que seja realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, reafirmando nossa proposta pela Assembleia Nacional Constituinte específica para a reforma política”, considerou a manifestante Juliana Gabriele, que participou do ato no centro de Aracaju. “O Congresso Nacional sozinho não tem condições de fazer uma reforma de si mesmo porque não vai contemplar a participação popular”, justifica. 

No próximo dia 11, as entidades organizadoras do plebiscito realizarão uma nova mobilização com a realização de uma plenária estadual e uma audiência pública, que acontecerá em local ainda a ser definido na capital sergipana.

Por Cássia Santana

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