Adilson Melo, em um dos movimentos na Assembleia Legislativa (Fotos: Arquivo Portal Infonet) |
O presidente do Sindicato dos Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Adilson Melo, foi condenado a pagar mais de R$ 13 mil ao deputado Francisco Gualberto (PT), em processos criminal e civil, gerados após discussões em emissoras de rádio.
O sindicalista informou na manhã desta sexta-feira, 7, que vai recorrer da decisão judicial.
“Vou recorrer em todas as instâncias. Foram dois processos. Na sentença cível peguei um privilégio na lei e fui absolvido por ser réu primário. Mesmo assim, terei que pagar uma multa equivalente a um salário mínimo. Na ação por danos morais, fui condenado a pagar R$ 12 mil. Como tem os 10% do advogado e as custas de 100 reais, o valor total é de R$ 13 mil e 300”, explica Adilson Melo acrescentando não ter o dinheiro e que, caso não consiga sucesso, realizará bingos e fará rifas para ajudar.
Francisco Gualberto
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O presidente do sindicato lembrou que o deputado Francisco Gualberto ajuizou as ações quando da luta dos servidores do Samu na Assembleia Legislativa, reivindicando o reajuste anual em atraso há mais de dois anos.
“A categoria lotou as galerias e como não podíamos nos manifestar em virtude de o Regimento Interno não permitir, os servidores deram as costas para o plenário, quando o deputado defendia o Proinvest e ele afirmou no microfone que, quem dá as costas a quem está falando é porque está enxergando com ‘o olho de trás’. O caso repercutiu na imprensa e houve um embate entre eu e o deputado nas emissoras de rádio. Foi quando ele entrou na justiça”, relembra.
Adilson Melo também acionou a justiça contra Gualberto. “Mas o juiz entendeu que o deputado não me ofendeu”, lamenta.
Por Aldaci de Souza
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