Procuradores de Sergipe preocupados com crise financeira

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

Procuradores do Estado, delegados, auditores fiscais e defensores públicos de Sergipe  realizaram  na sexta-feira, 7, uma assembleia conjunta para avaliar a crise financeira apresentada nos últimos dias,  que levou ao Governo do Estado a limitar o pagamento dos salários dos servidores.

Os membros da diretoria da Associação dos Procuradores do Estado de Sergipe (APESE) entendem como sendo um momento importante para trocar experiências e encontrar soluções para o Estado sair da dificuldade enfrentada. “Somos quatro categorias reunidas, mas a ideia é buscar meios e medidas, acompanhando os estudos, para que possam proporcionar algum apoio, alguma ajuda”, disse Pedro Durão, Presidente da APESE.

Para o presidente da Associação dos Delegados do Estado de Sergipe, Kássio Viana, as categorias de carreira precisam avaliar e apresentar propostas ao Governo do Estado. “Precisamos termos clareza da real situação e com isso propor medidas que possam trazer o Governo mais uma vez pra fora do limite de responsabilidade fiscal, pra que tenhamos  mais tranquilidade em relação aos vencimentos, tanto das categorias em envolvidas como as demais envolvidas nesse exagero de gastos apresentado pelo Estado”, justificou.

O representante do Sindicato doas Auditores, Marcos Correa Lima,  apresentou dados que mostram que a arrecadação do Estado vem crescendo. Segundo ele, o ICMS – principal recurso de Sergipe – teve um aumento de 167 milhões e o Fundo de Participação dos Estados (FPE), 337 milhões. “De janeiro a outubro, o ICMS cresceu cerca de  8% e o FPE em mais de 10%, em relação ao mesmo período do ano passado, um comportamento altamente positivo. Do ponto de vista da receita não há crise no Estado. O que pode ter havido foi alguma coisa pontual no caixa do Estado, em relação as despesas”,explicou.
“Comparando a arrecadação de 2014 em relação a 2013, a do ano em vigor é  maior e cresceu mais do que a despesa. O fato é que a receita foi superior a 8% e os das despesas 6,5% , verificamos que está mais favorável a receita. Não tem justificativa o governo dizer que faltou dinheiro para pagar o salários dos servidores”, disse Paulo Pedroso, membro do conselho de representantes do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe.

Mesmo não sendo atingido com as medida do estado, o presidente da Associação dos Defensores Públicos, Sérgio Barreto Morais, se diz preocupado com a situação enfrentada por isso se somaram à luta. “O que o Estado nos passa é que vive uma situação de penúria, mas o que estamos ouvindo aqui é que existe um equívoco no relatório de gestão fiscal. O Estado diz está no  limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso não pode conceder qualquer vantagem ao servidor público. Isso é uma grande preocupação que deve consternar o cidadão. Até quando continuarem neste limite?”, questionou.

Fonte: Ascom Apese

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais