Alese: Gustinho defende candidato de consenso

Gustinho Ribeiro: buscando o consenso (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

Pelo menos quatro deputados estaduais, que compõem a bancada que dará sustentação ao governador reeleito Jackson Barreto (PMDB), disputam a Presidência do Poder Legislativo Estadual. Segundo análise dos próprios parlamentares, estão no páreo os deputados Luciano Bispo, Zezinho Guimarães e Garibalde Mendonça, pelo PMDB, e Jeferson Andrade e Gustinho Ribeiro, do PSD.

Apesar da grande lista de aliados disputando a sucessão de Angélica Guimarães (PSC), o deputado Gustinho Ribeiro vê perspectiva de surgir, nesta disputa, um candidato de consenso. O próprio parlamentar anunciou ao governador o desejo de presidir o Legislativo Estadual na próxima legislatura, mas se diz disposto a recuar em respeito aos interesses do agrupamento político ao qual pertence. “Há um mês comuniquei ao governador e ele meu deu ok para que pudesse construir a minha candidatura e estou trabalhando para fazer com que esta ideia não seja um desejo só meu”, ressaltou.

E, neste contexto, a oposição também está inserida. “O futuro presidente deve ser aliado do governador, mas respeitando todas as forças políticas que temos aqui no Estado”, ressaltou Gustinho Ribeiro, ao assegurar que, pessoalmente, vai procurar os deputados que farão oposição ao governo para debater a sucessão da mesa diretora.

O deputado Augusto Bezerra (DEM) também já demonstrou disposição para entrar na disputa pela presidência da Assembleia, mas também não dará um tiro no escuro. “Estou pronto para votar e ser votado”, diz. O parlamentar garante que foi procurado apenas por um único candidato: Luciano Bispo. Mas foi um encontro particular. “Não existe nada articulado. Só assumo compromisso com quem se comprometer com os funcionários da Casa”, ressalta Bezerra, numa alusão à criação de um plano de cargos e salários que contemple os servidores da Assembleia.

O deputado Venâncio Fonseca (PP), líder da oposição no Legislativo Estadual, evita discussões. “Ainda falta tanto tempo, a eleição só vai acontecer em fevereiro”, observa. “Toda mesa que foi decidida antes, nunca chegou ao final”, reagiu, no humor que lhe é peculiar.

Por Cássia Santana