Sindicalistas apresentam proposta aos deputados

Waldir Rodrigues, do Sintrase e Roberto Silva, da CUT, entregam a proposta a Arnaldo Bispo (Fotos: Portal Infonet)

Sindicalistas reuniram a imprensa na manhã desta quinta-feira, 20, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para apresentar a proposta elaborada, de Emenda à Constituição do Estado de Sergipe, durante plenária, visando a moralização do serviço público estadual. Em seguida, foram até a Assembleia Legislativa e entregaram a proposta aos deputados estaduais.

A proposta foi elaborada durante plenária realizada na última terça-feira, 18, por representantes de vários sindicatos, da CUT e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE).

De acordo com o dirigente da CUT/SE, Roberto Silva, a proposta consiste basicamente em cinco questões.

“Limitar os salários dos cargos comissionados, de até 20% do subsídio do governador para não ter situações de supersalários como tem hoje em Sergipe; limitar o gasto total de folha de pagamento com os CCs em 2% da folha, acabar com a incorporação desses cargos porque isso cria privilégios, uma vez que depois de cinco anos trabalhado como cargo comissionado a pessoa incorpora aos salários pelo resto da vida; acabar com o nepotismo e com o nepotismo cruzado, acabar com os jetons [conselhos de administração] e estabelecer os princípios da Lei da transparência na Constituição, uma vez que nem a Assembleia, nem o Tribunal de Contas, nem o Poder Executivo é transparente nos seus gastos”, explica.

Deputados debatem proposta com sindicalistas

Roberto Silva: "Se quer cortar, corte nos cargos em comissão e nos privilêgios

Roberto Silva destacou ainda que os sindicalistas esperam que os deputados concordem com a proposta, uma vez que a Emenda à Constituição depende exclusivamente dos parlamentares porque eles aprovam e sancionam também.

“Se quer moralizar, vamos regulamentar essa questão dos cargos comissionados e função gratificada e desses privilégios que existem para de fato a gente poder avançar. O que a gente não pode admitir é que o servidor que está atendendo a população seja prejudicado, uma vez que há uma perspectiva de anúncio por parte do governador, de cortes e os sindicatos estão antecipando esse debate dizendo que se quer cortar, corte nos cargos comissionados e privilégios.

Por Aldaci de Souza

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