Sindicatos confirmam participação em ato pela Petrobras

Coletiva aconteceu na sede da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (Fotos: Portal Infonet)

Representantes de vários sindicatos de Sergipe, com exceção do Sindipetro [petroleiros] participaram na manhã desta quarta-feira, 11, de uma coletiva de imprensa na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) sobre o ato político que acontece na próximo dia 13 em Defesa da Petrobras, da Reforma Política e dos Direitos. Na ocasião, o presidente da CUT, Rubens Marques, o professor Dudu, afirmou que “a esquerda não se encontra apenas na prisão, mas também nos momentos de crise”.

Segundo ele, as últimas eleições tiveram um perfil notadamente de class. “E os perdedores querem agora impor a sua agenda. No dia 13, não estamos preocupados se vamos botar mais ou menos nas ruas do que no ato deles, que será no dia 15 contra o Brasil”, afirma se referindo à manifestação em favor do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, que acontecerá na Orla de Atalaia.

Dudu: "Não vamos pras ruas defender o Governo, mas em favor dos trabalhadores"

“Defendemos que Dilma retire as MPs que atacaram os trabalhadores, uma proposta que penaliza os mais fracos. A questão da defesa da Petrobras, nunca tive problemas para defender a Petrobras, a maior estatal brasileira que atua do ponto de vista econômico, quanto social e as entidades sociais devem dar uma resposta mostrando que estamos aqui”, ressalta.

O presidente da CUT/SE disse ainda que a participação dos trabalhadores no ato não é para sair em defesa do Governo Federal. “Não é verdade que vamos para as ruas para defender o Governo, não estamos contra porque temos que respeitar o voto democrático, mas vamos com bandeiras, com as pautas, pelo Brasil e em favor da classe trabalhadora do campo e da cidade”, garante Dudu.

Pautas

Juliana Gabriele: "Defendemos uma Petrobras 100% pública"

A integrante da Marcha Mundial das Mulheres, Juliana Gabriele da Silva explicou que o ato do dia 13, com concentração marcada para às 14h na Praça Camerino contará com a participação das Centrais de Movimentos Sindicais, urbanos, do campo e de estudantes.

“Será um ato de toda a esquerda em defesa da Petrobras, da Reforma Politica com Constituinte e dos Direitos. Todas essas três pautas estão interligadas. Defendemos uma Petrobras 100% pública e não aceitamos que a política que vem sendo feita de desgaste da imagem Petrobras leve a uma futura privatização. Se tem acontecido corrupções dentro da empresa, queremos que sejam punidos os corruptos e corruptores e a gente tem a alternativa de combate a essa corrupção que é a Reforma Política com Constituinte”, enfatiza.

Juliana Gabriele acrescentou que a classe trabalhadora tem propostas para o Brasil avançar.“Não aceitamos que a empresa Petrobras seja punida pela corrupção, mas que os corruptos e corruptores sejam punidos. E ai a gente entra na pauta da Reforma Política porque a gente acredita que o financiamento privado de campanha é a raiz da corrupção e só com uma Reforma Politica é que a gente consegue mexer nesse mal, mas não que a reforma seja feita pelo Congresso, pois a gente não confia nesse Congresso e sim por meio de uma assembleia Constituinte”, acredita.

Ela destacou que a pauta dos Direitos é uma pauta dos movimentos sindicais junto com a classe trabalhadora. “Isso no momento que existem projetos tramitando como a PL da Privatização, que retrocede os diretos conquistados com muita luta”, conclui.

Por Aldaci de Souza

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