Márcio Macêdo fala sobre o novo cargo no PT

Márcio Macêdo: "manterei meu estilo no cumprimento de mais esta missão" (Foto: arquivo Portal Infonet)

O novo secretário de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT), Márcio Macêdo, afirmou, em entrevista a veículos de imprensa de Sergipe, que aceitou assumir o cargo diante do apelo feito pelo presidente da agremiação, Rui Falcão, e pelo líder da bancada da legenda na Câmara Federal, José Guimarães (CE). Ele explicou ainda que pesou na sua decisão favoravelmente o fato de seu nome ter sido consenso dentro da corrente “Construindo um Novo Brasil” e aprovado por unanimidade entre todos os membros da Direção Nacional do PT.

“Sou do PT, com os erros e acertos do partido. Tenho, como todos, críticas e também autocrítica e defendo que façamos mudanças na vida partidária, mas me senti no dever de cumprir essa missão. Não é uma tarefa simples. É um trabalho complexo. Mas manterei o meu estilo. Não pedi para estar lá. Fui convidado, aceitei, irei me inteirar de toda a situação. Vou trabalhar dentro da legalidade, respeitando a legislação, com o mesmo cuidado e decência com quem trabalhei em todos os cargos que exerci, desde a época em que presidi o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Sergipe, passando pelos espaços de governo na prefeitura de Aracaju, no governo de Sergipe no governo federal, até o mandato de deputado federal. Estou com minha consciência tranquila, em paz”, afirmou.

Ao tratar do processo de escolha do seu nome e sua decisão de aceitar o convite, Márcio Macêdo relatou que o Diretório Nacional do PT se reuniu, na semana passada, para escolher o novo secretário de Finanças e Planejamento do partido e que, feito o debate, embora tenha havido a sugestão de alguns nomes, não se chegou ao consenso necessário em torno de quem deveria assumir tal tarefa. “Meu nome foi sugerido, consensuado e, por unanimidade de todas as correntes, aceito. Para mim, foi uma surpresa. Não me movimentei, não reivindiquei. O líder da bancada na Câmara, deputado José Guimarães me ligou, colocando a situação, frisando que neste momento de intensa crise, o meu nome surgiu como consenso e fazendo um apelo para que eu pudesse aceitar. No início, não aceitei. Estava com outra perspectiva, de outro projeto. O presidente Rui Falcão então me ligou, disse que eu era o nome de consenso na tesouraria, que eu possuía experiência política, respeitabilidade, requisitos éticos e a confiança dele. Repensei e vi que não podia me acovardar”, afirmou.

Estilo

Neste cenário, o novo tesoureiro do PT se declarou “imensamente grato” ao Diretório Nacional e às correntes que compõem o partido pela escolha do seu nome e também se disse “bastante confortável” com a decisão da Direção de não mais permitir doações empresariais aos diretórios estaduais e municipais. “Se o PT está defendendo a reforma política e o financiamento público, tem que dar o exemplo. Os outros partidos deveriam seguir esta ideia para acelerar o debate sobre a reforma política”, justificou.

Márcio Macêdo informou que se reunirá com a Direção Nacional para “tomar pé” da atual situação do partido e reafirmou que “vai seguir a legislação rigorosamente e as decisões partidárias”. “Vou ser vigilante no cumprimento da regra. Vou tomar pé, estudar, me debruçar sobre a situação. Quero contribuir com o meu partido e ajudar o PT a sair da crise”, ressaltou.

Ele esclareceu que irá encaminhar a prestação de contas do partido do ano passado, ponderando que não tem responsabilidade sobre o período anterior à sua chegada. “Vou assinar encaminhando a prestação de contas de 2014. Mas não tenho responsabilidade sobre o passado. A minha assinatura é solidária, mas a responsabilidade dessas contas não é minha, mas sim de quem estava no cargo. Juridicamente, eu não tenho responsabilidade, porque não estava no cargo, mas as informações que recebi é de que o processo da prestação de contas está muito criterioso”, ponderou.

Doação

Sobre a falsa celeuma criada por alguns veículos da grande mídia em relação à doação de R$ 95 mil feita pelo partido à sua candidatura no ano passado, Márcio Macêdo explicou que os recursos foram oficiais e estão declarados na prestação de contas, já aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe. “Minha campanha custou R$ 493 mil, uma das mais baratas do Brasil. Todos os recursos foram oficiais e legais. Está na minha prestação de contas e foi aprovada pelo TRE. Tenho muita tranquilidade quanto a esse episódio. O PT fez doação a diversos candidatos. Está dentro da legislação. Não conheço e não tenho qualquer relação com a direção da empresa que fez a doação. Recebi do partido e prestei contas, que o TRE aprovou”, afirmou.

Fonte: Assessoria parlamentar

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