Vereadores encerram semestre com polêmicas

Vereadores encerram semestre (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os vereadores se dividem quanto às maiores polêmicas debatidas na Câmara Municipal de Aracaju neste primeiro semestre. O Poder Legislativo encerrou os trabalhos deste semestre nesta sexta-feira, 26, com um total de 30 projetos de lei apreciados pelos parlamentares neste ano. As atividades legislativas movimentaram 793 ações, mas a maioria está relacionada a requerimentos [448] e indicações [272], conforme síntese divulgada pela própria Câmara.

Os dados ainda estão incompletos, foi divulgado apenas o movimento observado até o mês passado. Foi apreciado apenas um projeto de lei complementar neste período, 13 decretos legislativos e um substitutivo a projeto de lei. Foram 27 moções e um veto do Executivo a projeto de lei aprovado no âmbito do Legislativo Estadual.

Os vereadores se dividem quanto aos pontos polêmicos. Alguns apontam o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que mexeu com o bolso e a paciência dos aracajuanos, mas outros apontam a discussão de gênero e o reajuste do servidor público municipal.

“A grande polêmica foi o aumento do IPTU, que mais atingiu o cidadão no bolso”, considerou a vereador Lucimara Passos (PC do B). “Assistimos a uma lambança com empresa sem capacidade técnica para gerir o sistema de informática e, nesta dificuldade de gestão, acabou levando o cidadão às filas, revelando a falta de capacidade de gestão e falta de respeito ao cidadão”, ressaltou.

Já o vereador Jailton Santana (PSC) vê no aumento do servidor, no patamar de 5%, o maior debate travado pelos parlamentares neste semestre. “O aumento do servidor foi o mais polêmico porque o percentual [aprovado] não contemplou algumas categorias, mas foram poucos que questionaram devido à crise”, enalteceu.

Mas na ótica do vereador Agnaldo Feitosa (PR) está na identidade de gênero o maior debate. “A maior discussão foi sobre a identidade de gênero, mas que todos fiquem tranquilos, a identidade de gênero tem que ser discutida, mas o que não pode é ser discutida com crianças de seis e sete anos de idade”, explicou.

Por Cássia Santana