Advogados recorrem de decisão contra Roberto Bispo

Roberto Bispo pediu afastamento temporário do cargo de diretor da Alese (Foto: ASN/Arquivo Portal Infonet)

Após decisão do juiz da 6ª Vara Federal, Gilton Batista Brito, em determinar a destituição do engenheiro civil Roberto Bispo de Lima, do cargo de diretor geral da Assembleia Legislativa de Sergipe, o irmão do deputado Luciano Bispo, se antecipou e pediu afastamento temporário. O magistrado decretou também a perda do emprego público na Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop).

O assessor de Comunicação Social da Assembleia Legislativa de Sergipe, o jornalista Marcos Aurélio Costa explicou na manhã desta quarta-feira, 23, que tão logo foi notificado, Roberto Bispo pediu o afastamento.

“Ele se antecipou, pediu afastamento temporário e o Departamento Jurídico já fez o recurso, dando entrada na instância superior. Esse é um processo de improbidade administrativa, mas é importante fazer a diferenciação: não houve roubo, isso a gente tem plena consciência, Roberto é um homem íntegro, onde passou deixou sua marca de competência. Temos confiança no Poder Judiciário e na Instância Superior que Roberto volta para continuar fazendo o trabalho na direção geral da Assembleia”, acredita.

Marcos Aurélio: "Não houve roubo. Roberto é um homem íntegro" (Foto: Portal Infonet)

O assessor destacou já haver benefícios para algumas partes do processo, que constam na decisão judicial. “E e é isso que nós estamos mostrando à Instância Superior, de que outras pessoas já foram beneficiadas, não perderam os direitos políticos, não perderam a função pública. E porque Roberto não pode ter esse mesmo benefício? Baseado nessa decisão é que nós estamos confiantes”, enfatiza.

Marcos Aurélio lembrou que na administração de 2003, em que Luciano Bispo era prefeito de Itabaiana, Roberto Bispo era o presidente da Comissão de Licitação e Carmen Silva Alves dos Santos, a tesoureira. “Em 2008, a Promotoria ingressou com o processo, a decisão de perda de função pública foi tomada em 2012, o Ministério Público requereu a execução agora a e a Justiça executou”, diz.

Na decisão, o juiz Gilton Batista destaca que além da perda do emprego na Cehop e da função pública na Assembleia Legislativa, Roberto Bispo fica proibido de fazer contratações com o Poder Público ou receber benefícios, incentivos fiscais ou créditos pelo prazo de três anos.

Tanto Roberto Bispo quanto Carmen Silva foram condenados  por irregularidades na aplicação de recursos públicos na Prefeitura de Itabaiana. Apesar de estar no plenário da Alese na manhã desta quarta-feira, o presidente Luciano Bispo preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Por Aldaci de Souza

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