Subvenções: Gustinho diz que o momento é de serenidade

Gustinho Ribeiro: "Jamais aceitaria negociata" (Foto: Portal Infonet)

O deputado Gustinho Ribeiro (PSD), afirmou na manhã desta quinta-feira, 22, que o momento é de serenidade e que não há vencidos e nem vencedores. Ele se referiu à decisão do desembargador Alberto Romeu Gouveia Leite, em desbloquear os seus bens, que haviam sido colocados em indisponibilidade por força de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Estadual (MPE) no município de Lagarto.

“Eu recebo essa decisão judicial com muita serenidade, eu acho que, quem tem confiança e acredita naquilo que fez, tem que agir com muita maturidade já que é um tema que gerou muita polêmica, a imprensa cobra, a sociedade tem exigido respostas quanto às pessoas citadas no processo das verbas das subvenções, mas eu acho que é uma decisão judicial e temos que encarar de uma forma natural, não há vencidos e vencedores, é uma decisão que estabelece a ordem jurídica das coisas”, entende.

Gustinho Ribeiro destacou que em qualquer processo jurídico quando envolve agentes públicos, causa grandes estragos. “A informação como ela é passada, causa estragos muito grande principalmente a quem precisa de votos, a quem precisa do povo para se eleger, é um estrago na imagem das pessoas que atuam e militam na política, então a gente tem que ter muita tranquilidade, no momento de passar as informações corretas de acordo com os fatos, mas não direcione no intuito de prejudicar. Alguns segmentos tentam forçar a barra, mas eu tenho convicção na forma que eu indiquei no período que essas verbas eram legais. Essas indicações foram aprovadas por emendas coletivas com a participação de 12 deputados e os deputados não tem como fiscalizar, não quero politizar esse assunto e nem transformar em cavalo de batalha”, garante acrescentando que até o momento não existe provas concretas contra os deputados.

Cassação

Indagado pelo Portal Infonet se está temendo a cassação do mandato, Gustinho Ribeiro enfatizou: “Toda denúncia, toda ação desenvolvida pelo Ministério Público, entidade que eu respeito muito, é preocupante pra quem não é acostumado, mas a gente tem que confiar na Justiça. Eu acho que a gente tem que estar confiante, é um tema que está sendo acompanhado pelos advogados. Eu espero que a Justiça puna quem deve ser punido e inocente quem deve ser inocentado. Não tenho como opinar sobre a perda de mandato, mas espero que o Poder Judiciário haja dentro da lei, fazendo com que a sociedade, a própria categoria política acreditem ainda mais na democracia e nas instituições do nosso estado. Eu tenho muita confiança no Poder Judiciário do nosso estado”.

E sobre a devolução de parte das verbas de subvenções por parte das entidades beneficiadas, o deputado garantiu que indicava as verbas e muitas delas aplicaram de forma correta e outras de forma errada, mas nunca colocaria a sua trajetória política em risco.

“Lógico que não me devolveram dinheiro. Jamais eu aceitaria uma negociata desse tipo, eu iniciando a minha vida pública, jamais colocaria toda a minha trajetória em risco em troca de qualquer benefício financeiro. Esse é o momento de acompanhar o processo de forma tranquila para que se cheguem a um denominador comum e tudo ocorra dentro da lei”, finaliza.

Por Aldaci de Souza

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