Ministro garante recursos para concluir transposição

Ochhi e Jackson: projeto concluído em outrubro (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

A liberação de R$ 4 milhões pelo Ministério da Integração para Sergipe retirou da gaveta o anteprojeto da primeira fase do Canal Xingó, que deverá ser concluído ainda neste ano, até o mês de outubro, conforme a perspectiva do ministro Gilberto Ochhi, da Integração, e do governador Jackson Barreto, que assinaram a autorização para a continuidade dos trabalhos em torno deste projeto nesta sexta-feira, 26.

Antes da solenidade, o ministro garantiu que as obras inclusas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não avançaram no país por falta de projetos. “Independentemente da crise, as obras do PAC tiveram pouca velocidade por falta de projeto. O governo federal, a presidente Dilma [Rousseff], ainda em seu primeiro mandato, garantiu muitos recursos, mas demoraram a sair do papel porque a partir da garantia dos recursos é que se viabilizou os projetos”, comentou.

O ministro admite que a crise inibe os investimentos, mas garantiu que o Governo Federal não inviabilizará os projetos em andamento e assegura que ainda neste ano serão concluídas grandes obras já iniciadas, a exemplo da transposição do rio São Francisco e também obras emergenciais e ações para garantir o abastecimento de água nas comunidades afetadas pela estiagem.

O ministro defendeu a criação de novo imposto e analisa que a crise institucional que abalou as relações entre a presidente Dilma Rousseff e o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) não afeta as ações governamentais. “O Brasil é uma grande democracia, há compartilhamento de poderes políticos, inclusive, mas no final defendemos a união de todos no sentido de melhorar o país”, analisa.

Ochhi está otimista no relacionamento da presidente com o Congresso Nacional. “Nas votações, mesmo com divergência, o Congresso Nacional acaba aprovando medidas proposta pelo governo que são boas para o bem do país”, destacou Ochhi, numa referência à criação de um novo imposto. “Nenhum de nós gostaria de aumentar a carga tributária, mas a CPMF é necessária e, neste momento, é uma decisão do governo para o país”, completou.

Por Cássia Santana

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