Amorim: "não pode ser diferente" (Fotos: Arquivo/Portal Infonet) |
Em Sergipe, a presidente Dilma Rousseff (PT) não encontra apoio entre os senadores. Os três representantes do Estado no Senado estão do lado oposto e defendem o afastamento da presidente da República, cujo pedido foi aprovado pela Câmara dos Deputados no domingo, 17, e já começou a tramitar no Senado, em Brasília. Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSC) foram eleitos em 2010 com o apoio do PT, mas modificaram a trajetória política para pular do palanque governista e atualmente engrossam a fila pró-impeachment em Brasília.
O senador Ricardo Franco (DEM) foi eleito suplente da senadora Maria do Carmo Alves (DEM) e mantém a posição de oponente ao PT. “Não tem posição mais clara. O relatório da Câmara dos Deputados apresenta todas as justificativas”, comenta, numa referência ao voto que dará favorável ao impeachment. “Não temos nada a acrescentar além do que já está escrito [no relatório da Câmara dos Deputados]”, explica.
O senador Antonio Carlos Valadares acompanhará as recomendações do PSB, pela aprovação do impeachment. O Portal Infonet tentou ouvi-lo, mas o senador não retornou. A equipe conversou com o deputado federal Valadares Filho (PSB), que votou favorável na sessão plenária da Câmara dos Deputados, em obediência às orientações partidárias. Ele informou que a orientação do partido que seguiu para a Câmara será a mesma para o Senado.
Valadares: orientação partidária
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O senador Eduardo Amorim participou da reunião de líderes no Senado na manhã desta terça-feira, 19, e ratificou voto favorável ao impeachment. “Só nos resta atitudes para mudar, não pode ser diferente”, enalteceu o senador. Ele informou que o Senado ainda vai definir o relator do processo em reunião do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), com as lideranças partidárias.
O calendário para apreciação do processo no Senado também não está definido. O senador Renan Calheiros solicitará que as lideranças partidárias indiquem os nomes que vão compor a comissão especial do impeachment. A expectativa é que haja aceleração na tramitação para que o processo seja apreciado em plenário no Senado o mais breve possível.
Por Cássia Santana
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