Eleitores formam grandes filas para emissão de título

Luiz Ferreira: portões fechados e senhas limitadas (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Fila incomoda eleitores

Grandes filas estão sendo formadas nos cartórios eleitorais da capital sergipana destinados à emissão do título de eleitor, seja para aqueles que votarão pela primeira vez nas próximas eleições seja para mudança de domicílio eleitoral. O prazo será encerrado no próximo dia 4 de maio, muitos eleitores estão adiando a busca por estes serviços e os coordenadores da Justiça Eleitoral estão limitando as senhas para viabilizar o atendimento diário aos eleitores.

Em Aracaju, há três pontos de atendimento: no cartório da rua Itabaiana, no centro da cidade, e nos Centros de Atendimento ao Cidadão (Ceac) do Shopping Riomar [Coroa do Meio] e da Rodoviária [Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, conhecido como Rodoviária Nova]. “Não temos como atender a todos devido ao limite da capacidade”, alerta o coordenador central de atendimento da Justiça Eleitoral, Luiz Ferreira. No cartório da rua Itabaiana, por exemplo, o atendimento está limitado a 300 pessoas diariamente. “O ideal é que as pessoas não deixem para última hora e cheguem cedo com os documentos exigidos”, alerta Luiz Ferreira. Os eleitores devem apresentar originais e xerox da carteira de identidade, comprovante de residência e, para pessoas do sexo masculino maiores de 18 anos, certificado de prestação do serviço militar.

Última hora

Muitas pessoas reconhecem o equívoco de deixar para buscar o atendimento às vésperas do prazo limite. “Eu nem ia fazer o título, ia deixar para a próxima eleição. Cheguei umas 8h e nem sei que hora vou ser atendida”, comentou a estudante Bruna Pereira Ribeiro, 17. Mesmo sendo facultativo o voto, a estudante decidiu enfrentar a fila. “Mas depois resolvi porque o meu voto vai fazer a diferença”, justificou a decisão em optar por votas nas próximas eleições marcadas para outubro.

Bruna: "meu voto vai fazer a diferença"

Paulo Henrique: sem tempo para a emissão de segunda via

O ajudante de pedreiro Paulo Henrique Soares Lima, 34, revela que optou por não perder um dia de trabalho para enfrentar a fila antes. “Tenho meu trabalho diário e fui adiando”, disse. Ele reclama da grande fila. “Cheguei uma 7h e nem tenho previsão de ser atendido, tem muita desigualdade, falta personalizar para dar um bom desempenho à fila”, sugere.

Por Cássia Santana

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