Belivaldo diz que não haverá diálogo se greve continuar

Servidores públicos reivindicam reajuste do PCCV (Fotos: Portal Infonet)

Na manhã dessa quinta-feira, 23, representantes do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) se reuniram com o vice-governador Belivaldo Chagas e a superintendente da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamenro e Gestão (Seplag), Lucivanda Nunes. Em greve, os servidores cobraram reajuste do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Belivaldo alega que canal de diálogo só continuará aberto se a greve for encerrada. Reajuste não foi concedido.

De acordo com o Sintrase, algumas categorias são mais prejudicadas que outras, como é o caso dos servidores de nível fundamental. Eles estão sem reajuste desde 2014. A executora de serviços básicos, Maria José Atanásio, alega que o salário de R$ 600 não supre as necessidades e os servidores passam fome. “Vou abrir minha dispensa para mostrar como é difícil viver. Dá vergonha de admitir, mas muitos servidores passam fome”. E completa: “Queria que o governador provasse que realmente não tem como pagar reajuste. Não existe prestação de contas, apesar do Portal da Transparência”.

Durante o encontro, Belivaldo Chagas alegou que o diálogo entre servidores e governo só irá continuar se a greve for finalizada. “Não é uma ameaça, mas estamos em diálogo e tentando atender as solicitações desde o ínicio”, alega o vice-governador.

Greve

"Dá vergonha de admitir, mas muitos servidores passam fome"

Belivaldo diz que diálogo serão interrompidos se a greve continuar

A greve dos servidores da admistração geral do estado foi retomada no dia 08 de junho. Ela havia durado um pouco mais de dois meses. Essa é a primeira reunião que o Sintrase consegue agendar com o governo.

Segundo o presidente do Sintrase, Diego Araújo, os descontos são o que mais prejudicam a remuneração. “Quando desconta 13% de previdência e o Ipesaúde, a remuneração cai muito”. Ainda segundo ele, o grande problema do PCCV é que desde 2014 ele não e reajustado. “Em 2014, foi prometido que o salário mínimo seria acrescido de 25%, mas não foi cumprido”. Hoje, os servidores lutam por um reajuste de 24,3%.

Com o pedido negado, o Sintrase deve convocar assembleia com os servidores para deliberar os próximos passos da greve.

Por Jéssica França

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