Operação Navalha: defesa de réus pede prova pericial

Procurador Leonardo Cervino Martinelli (Fotos: arquivo Portal Infonet)

A juíza Telma Maria Machado, da 1ª Vara da Justiça Federal em Sergipe, deu prosseguimento à audiência de instrução nesta quarta-feira, 27, do processo judicial resultante da Operação Navalha, desencadeada pela Polícia Federal relativa a suposto esquema liderado pela construtora Gautama para desviar recursos públicos em vários Estados brasileiros.

Para esta quarta-feira, 27, no Evento Sergipe, como está identificado o processo que envolvem as obras de duplicação da adutora do São Francisco realizadas pela construtora Gautama, estava previsto o depoimento de 13 testemunhas arroladas pela defesa, mas oito foram dispensadas e ouvidas cinco. Os testemunhos dispensados eram referentes a testemunhas de referência, que não dariam contribuições mais precisas ao processo em si.

Nesta audiência, os advogados Gilberto Vieira, que atua na defesa do conselheiro aposentado Flávio Conceição, do Tribunal de Contas do Estado, e Luiz Eduardo Monte, do empresário Zuleido Veras [dono da Gautama] e de Ricardo Magalhães da Silva, insistiram em realização de provas periciais para dirimir dúvidas geradas a partir das divergências supostamente detectadas nos relatórios produzidos a partir das auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU) nas obras relativa a segunda fase da segunda etapa da duplicação da adutora do São Francisco licitadas pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

A manifestação dos advogados Gilberto Vieira e Luiz Eduardo Monte foi motivada pelo depoimento do engenheiro Jorge Bonfim Menezes, técnico do Tribunal de Contas do Estado, integrante da equipe que fiscalizou as obras da adutora do São Francisco. No depoimento, Jorge Bonfim deixou claro que nos dois relatórios [da CGU e do TCU] havia estas divergências.

Juíza Telma Machado se manifestará posteriormente

O procurador da república Leonardo Cervino Martinelli se manifestou contrário à produção de provas periciais, mas a juíza Telma Machado ainda não se pronunciou.

Por Cássia Santana

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