Amorim pode migrar para presidir o PSDB em Sergipe

Eduardo Amorim: aguardando decisão de João Alves para fisgar o PSDB (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O senador Eduardo Amorim pode estar de malas prontas para se desfiliar do PSC e migrar para uma outra sigla, na perspectiva de presidir o PSDB em Sergipe. Em conversa com o Portal Infonet, Amorim não confirmou completamente esta alternativa, mas classifica esta afirmativa como uma grande probabilidade em sua carreira político-partidária.

O senador informou que está respeitando a posição dos atuais líderes do PSDB em Aracaju, em decorrência de um acordo intermediado pela Executiva Nacional pela aliança com o DEM. Com a postura do prefeito João Alves Filho (DEM), que acenou pela probabilidade de recuar da reeleição, o PSDB ficará sob o manto dos irmãos Amorim, que tenta fisgá-lo com o objetivo de fortalecer a pré-candidatura do deputado federal Valadares Filho (PSB).

“Tudo vai depender da decisão do prefeito. Se o prefeito João Alves não for candidato, vamos trazer o PSDB para o alinhamento do nosso bloco político, vamos levá-lo para onde estamos. São possibilidades, mas vamos aguardar a decisão do prefeito”, enfatizou o senador Amorim.

Reunião

O prefeito João Alves Filho pretende reunir os vereadores da base aliada antes de anunciar oficialmente sua posição partidária. Nos bastidores, foi disseminada a informação, no domingo, 31, de que o prefeito recuaria para apoiar uma pré-candidatura do deputado estadual Robson Viana (PEN), mas o deputado não se manifestou, pelo menos publicamente. O Portal Infonet tentou e continua tentando contato com o parlamentar, mas até o momento não obteve êxito.

Os correligionários de Robson Viana nada acrescentam. Mas a vereadora Daniela Fortes (PEN) não acredita que vingue a pré-candidatura de Viana à Prefeitura de Aracaju. “A gente ainda está esperando uma reunião com o prefeito”, disse a vereadora. “Ele não me confirmou, mas acho que ele [Robson] desistiu”, informou.

Segundo Daniela Fortes, o prefeito já convocou a base aliada para discutir o processo eleitoral. O vereador Renilson Félix (DEM) também está atordoado com este novo cenário. “Nunca vi isso na minha vida: um partido do governo mendigando uma coligação”, destacou, numa referência à chapa proporcional que perde forças, no entendimento do parlamentar, sem João Alves comandar o processo sucessório.

Por Cássia Santana 

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