Eleição de prefeito define eleição da Câmara

Câmara: novo cenário a partir de primeiro de janeiro (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os vereadores que exercerão mandato para os próximos quatro anos já são conhecidos, mas a composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aracaju é indefinida e os entendimento estão atrelados ao resultado das eleições para prefeito, que ocorrerão neste domingo, 30. Os dois parlamentares mais votados já estão se mobilizando com a pretensão de disputar o processo sucessório na Câmara, que ocorrerá no dia primeiro de janeiro de 2017, após a posse dos parlamentares eleitos neste ano.

Neste páreo, destacam-se os vereadores Iran Barbosa (PT) e Vinícius Porto (DEM), os mais votados no primeiro turno das eleições municipais ocorrido no dia 2 deste mês. Ambos são pretensos candidatos a presidente, mas não se manifestam acreditando que a eleição da Mesa Diretora é influenciada pelo resultado da eleição de prefeito.

A primeira sessão da Câmara de Vereadores, no dia primeiro de janeiro de 2017, será conduzida pelo vereador Iran Barbosa (PT), eleito com o maior número de votos [8.809, o equivalente a 3,18%]. Logo após a posse, os vereadores começam a eleição para a escolha da Mesa Diretora. As mobilizações já começaram, mas tudo ainda restrito aos bastidores.

O atual presidente da Câmara, Vinícius Porto, foi reeleito e ficou em segunda colocação, com 7.802 votos ou o equivalente a 2,82%. E, neste cenário, os dois vereadores mais votados estão propensos à disputa, mas preferem aguardar os desdobramentos, na certeza de que o resultado das eleições de prefeito reflete no Parlamento. “Vivemos ainda um modelo em que o parlamento ainda é influenciado pelo Executivo”, destaca o vereador Iran Barbosa.

Vinícus Porto: administração com 34 vereadores

O vereador Vinícius Porto comunga com esta tese, observando que o cenário será melhor desenhado quando a população conhecer o futuro prefeito. Ele garante que deixará a Casa Legislativa arrumada, apesar de estar enfrentando uma situação complicada com a posse de vereadores suplentes para substituir os parlamentares afastados por decisão judicial, acusados de envolvimento em suposto esquema para desviar as verbas indenizatórias.

O presidente revela que os salários dos dez vereadores afastados permanecem sendo pagos integralmente e está ainda analisando a questão para enfrentar o ônus com a posse dos suplentes. Por determinação judicial, três suplentes foram empossados na sexta-feira, 28: Pedrinho Barreto, Sargento Jorge Vieira e César Costa Azevedo Dias. E, não havendo o retorno dos parlamentares afastados, há possibilidade da Câmara encerrar a legislatura com 34 parlamentares, dez além dos 24 previstos por lei.

Por Cássia Santana

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