UFS: Ato contra reforma da Previdência e Terceirização

Manifestação: café da manhã em frente à UFS (Fotos: Portal Infonet)

Professores, estudantes e servidores técnicos administrativos começaram o 31 de março com protestos, participando de um café da manhã servido na porta da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde as aulas e todas as atividades estão paralisadas temporariamente.

O ato integra o rol de ações que estão sendo desencadeadas por estas categorias desde o início do mês em protesto às medidas propostas pelo Governo Federal e Congresso Nacional, que incluem o projeto de reforma da previdência social [em andamento] e a terceirização, cujo projeto já foi aprovado pelos deputados federais e senadores, aguardando sanção do presidente Michel Temer.

O presidente do Sindicato dos Professores da UFS (Adufs), Airton Paula Souza, observa que as manifestações realizadas em território nacional já conquistaram avanços significativos. “Eles estão recuando, a guerra do discurso nós já ganhamos. Até a base da classe média eles estão perdendo”, comenta o sindicalista.

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos Administrativos da UFS, Fábio dos Santos, acredita que as modificações apresentadas pelo Governo Federal ao projeto de previdência são decorrentes das manifestações e mobilização da classe trabalhadora. “Eles já recuaram e a aposentadoria para os trabalhadores rurais voltou para os 55 anos e já tiraram os trabalhadores públicos dos municípios e dos Estados”, comentou, creditando estas iniciativas à mobilização dos trabalhadores em diferentes Estados brasileiros.

Airton: "a guerra do discurso, nós já ganhamos"

Fábio: mobilizações fizeram Governo recuar

Firmo: futuro dos trabalhadores em jogo

A manifestação também ganha a adesão do Fórum de Defesa da Grande Aracaju. “O Fórum integra este ato contra a reforma da Previdência porque está em jogo o futuro da classe trabalhadora, que tanto contribui com a previdência e pode ser obrigada a trabalhar mais tempo, com a perspectiva até de não se aposentar”, adverte o coordenador do Fórum, José Firmo.

As manifestações terão continuidade na tarde desta sexta-feira, 31, no centro da cidade. Esta mobilização se caracteriza com um protesto ao golpe militar, instituído no dia 31 de março de 1964, um período obscuro da história brasileira, que durou mais de 20 anos, marcado por desaparecimentos e tortura contra militantes que não concordaram com a ditadura militar instituída naquele momento no país.
A concentração começa às 14 horas na praça General Valadão e às 15h haverá passeata pelas principais ruas do centro da cidade.

Por Cássia Santana

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