Segundo Centro, novos médicos chegam até o dia 15 (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Problemas no setor ambulatorial do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) tem prejudicado portadores de doenças sanguíneas como a hemofilia e a anemia falciforme. As principais dificuldades apontadas estariam ligadas à falta recente de médicos e às condições da sala de fisioterapia do local. O centro é administrado pela Fundação Parreiras Horta.
“Não tinha atendimento na última terça [27], nem na quinta [29] pela manhã e nem na sexta à tarde [30]”, disse um dos utilizadores dos serviços do Hemose, Antônio César da Rocha. Ele conta que, como dois dos médicos do Centro se aposentaram em dezembro, ele só foi atendido quando transferido para um médico do serviço de coleta de sangue, que liberou os remédios para seu tratamento.
Sala precisaria ser maior, diz paciente (Foto: Internauta) |
Para Antônio, os equipamentos danificados e a falta de espaço seriam os problemas que mais afetam os pacientes do Hemose que necessitam de tratamento fisioterapêutico. “Muitas coisas estão quebradas, só tem um aparelho e se ele quebrar acho que vai ter que fechar a sala”, comentou. Segundo ele, a sala seria muito pequena para a quantidade de atendimentos. “Abriram a fisioterapia também para os funcionários, mas no espaço que tem não dá todo mundo”, explicou.
Burocracia
Para a assessora de comunicação da Fundação Hospitalar Parreiras Horta (FHPH), Rosângela Cruz, o desfalque no quadro médico foi causado pelo atraso na chegada de três profissionais que substituiriam os dois agentes que se aposentaram no mês passado e um que se aposentará ainda em 2012.
“Os médicos foram convocados em novembro depois de terem passado por um concurso da Fundação em 2008. A situação deve ser regularizada definitivamente até o dia 15”, informou Rosângela. Até a data, segundo a assessora, os novos médicos já terão realizado seus exames admissionais e se apresentado à Fundação.
Ainda de acordo com Rosângela Cruz, toda a equipe médica é qualificada para atender os pacientes hemofílicos e com anemia falciforme, mesmo os que não estão lotados no setor ambulatorial. “Nós temos outros médicos aptos a fazer o trabalho nas terapias de adultos e crianças”, argumentou. O ambulatório atende cerca de 150 pacientes portadores de enfermidades sanguíneas.
A causa dos problemas na ala de fisioterapia também é a burocracia, disse Cruz. Uma licitação para a compra de novos equipamentos foi realizada há cerca de um ano, em dezembro de 2010 – mas o vencedor do processo acabou desistindo do contrato.
Convocado, o vencedor do segundo lugar também se manifestou desfavorável a assumir a operação. O jeito, comentou a assessoria da FHPH, foi abrir uma nova licitação, lançada em dezembro de 2011. O ganhador da nova rodada deve ser anunciado no fim de janeiro.
A respeito da sala com pouco espaço, Rosângela afirmou que o problema pode ser contornado. “Estamos fazendo adequações às estruturas físicas do prédio, deslocando alguns serviços para outras áreas. Nesse processo, a perspectiva é realocar um novo espaço dentro do ambulatório”, esclareceu.
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