Coronel Resende: tranquilidade para se manter no cargo (Foto: Arquivo Infonet) |
O coronel Aelson Resende, comandante geral da Polícia Militar, notificará o Conselho Regional de Medicina (CRM) para se pronunciar a respeito dos atestados médicos apresentados por policiais militares durante o Pré-Caju. Ele informou que todos os atestados serão analisados individualmente pela equipe do Hospital da Polícia Militar e, assim que receber os relatórios, solicitará parecer do CRM.
“Cada caso é um caso e todos serão devidamente analisados individualmente”, assegura o comandante. Além de mobilizar o Conselho Regional de Medicina, o comandante geral da PM pretende acionar o Ministério Público Estadual para se pronunciar sobre a questão. Todo o levantamento que já está sendo realizado, segundo o comandante, e será encaminhado para apreciação da Promotoria Especializada de Controle Externo da Polícia do Ministério Público Estadual.
O comandante não soube precisar quanto policiais efetivamente apresentaram atestados durante o Pré-Caju, mas acredita que ocorreram uma média de 300 por noite de evento. “O Hospital da Polícia Militar fará uma triagem e me enviará um relatório completo, analisando cada atestado individualmente”, ressaltou.
Os policiais que infrigiram o regulamento estarão sujeitos a responder processos administrativos no Conselho de Disciplina e também no Conselho de Justificação, em se tratando de oficiais da corporação. “Se ele foi convocado para trabalhar e não compareceu, é passível de punição, principalmente quando afeta a segurança sem vislumbrar questões que envolvem a vida das pessoas em público”, comenta o comandante.
Ele faz questão de lembrar o compromisso do policial militar contido no juramento da PM para ingresso na carreira. O comandante revela que, ao prestar o juramento, o policial já está ciente das consequências em caso de desobediência. Diz o juramento: “Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de Sergipe, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.
É com esta observação que o coronel Resende justifica as medidas adotadas para avaliar os atestados médicos em massa apresentados pelos policiais militares durante o Pré-Caju.
Queda
O comandante geral da PM não acredita que o governador Marcelo Déda esteja insatisfeito com o seu trabalho e analisa que não passam de especulações os boatos que circulam nos bastidores da polícia dando conta que os dias dele frente ao comando da PM estariam contados. “Desde o dia que assumi, que estão dizendo isto”, diz, entre risos. “Sou servidor e preparado para servir ao Estado e o cargo é uma vitrine e, como vitrine, estamos sempre expostos”, considera o comandante.
Por Cássia Santana
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