Meningite: Infectologista diz que não há o que temer

Infectologista Marco Aurélio (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Mesmo com a divulgação de surto de meningite no Estado, os sergipanos poderão ficar tranquilos em relação à doença. Segundo o infectologista da SES, Marco Aurélio, está sendo feito o devido monitoramento da doença pela Vigilância Epidemiologica e demais Secretarias do Estado.

Até o momento quatro pessoas já foram a óbitos, sendo três por conta da bactéria meningococo tipo C e uma do tipo B. Do dia 28 de janeiro até o momento, foram notificados 11 casos da doença sendo dez do tipo C e uma do tipo B. Já em 2011, foram registrados 55 casos da doença, entre os quais onze classificados como doença meningocócica.

De acordo com o infectologista Marco Aurélio, não existe uma recomendação para ser passada a população. “As pessoas que contraíram a doença foram todas no mesmo local, ou seja, em ambientes fechados. Como as medidas de controle da doença foram eficazes e até o momento não houve o aparecimento novos casos da doença, no momento não temos uma recomendação para que evitem as festas. Também não há necessidade de se lotar os hospitais para tomar a vacina”, diz.

SMS

Nesta quinta-feira, dia 9, técnicos da Coordenação da Vigilância Epidemiológica de Aracaju participaram de uma reunião com técnicos da Vigilância Epidemiológica Estadual, coordenação de Imunização, coordenação das Meningites e a representante do Ministério da Saúde, Camila Portela. Eles avaliaram os casos de meningite notificados no início deste ano tanto em Aracaju quanto nas demais cidades de Sergipe.

Os casos foram avaliados um a um para verificar vínculos entre eles na capital e se há ligação entre os casos de Aracaju com os do interior. "A avaliação foi detalhada. Discutimos desde a data dos primeiros sintomas, data da notificação, investigação epidemiológica, administração de medicamentos até o bloqueio de casos para evitar que outras pessoas sejam contaminadas", explica Taise Cavalcante, coordenadora da Vigilância Sanitária de Aracaju.

A situação agora será avaliada em Brasília pelo Ministério da Saúde, que irá orientar se há necessidade de novos procedimentos.

Prevenção

Manter a higiene – sempre lavar as mãos ao tossir ou espirrar;
Evitar contato direto e a exposição às gotículas de saliva do doente;
Evitar aglomeração desnecessária em ambientes fechados;
Manter o ambiente domiciliar e escolar arejado, bem ventilado, mantendo portas e janelas abertas que possibilite a entrada do sol.

Por Aisla Vasconcelos

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