Marco Aurélio Oliveira informa que a doença é grave (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Foi confirmada a primeira morte por leptospirose em Sergipe no ano de 2012. Uma senhora da cidade de Nossa Senhora do Socorro foi a primeira vítima da doença que é transmitida pela urina do rato e que só no ano de 2011 tirou a vida de 17 pessoas, de acordo com o médico infectologista Marco Aurélio de Oliveira.
ELe informa que casos de leptospirose acontecem numa média de 50 casos por ano em Sergipe. A doença é considerada como grave, já que tem um percentual de óbitos entre 20 e 30 por cento das pessoas que contraem a bactéria causadora da enfermidade. Segundo ele, os índices de contágio são maiores em regiões alagadas, como campos e plantações de arroz. “Essa doença é transmitida de forma indireta, por meio do contato da pele humana com a água contaminada”, explica o infectologista.
Estimativas fornecidas pelo médico indicam que 70% dos ratos possuem a bactéria causadora da leptospirose instalada nos rins e por esse motivo as taxas de contágio humano são altas, no entanto, para Marco Aurélio não há motivos para pânico, já que devido à forma de contágio, não é possível ocorrer uma epidemia da doença.
“Os sintomas da doença na fase inicial são muito parecidos com os da dengue: dor nos olhos, na cabeça e febre alta”, alerta o médico. Mas ele continua, informando que a partir do quinto dia da doença a pessoa apresenta redução na quantidade de urina e icterícia, que é quando os olhos ficam com coloração amarelada. “O tratamento é feito por uso de antibiótico, mas há casos mais graves nos quais é necessária a realização de diálise”, completa.
Por Caio Guimarães e Raquel Almeida
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