Chacina ocorreu dia 27 de abril (Foto: Arquivo Infonet) |
Devido à chacina que ocorreu no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) no dia 27 de abril, diversos funcionários e médicos ficaram abalados, sendo que muitos ainda não conseguiram retornar as suas atividades.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, João Augusto, a entidade está acompanhando o fato junto à direção clínica do Huse. “Infelizmente existem os traumas provocados e muitos tiveram que buscar ajuda particular. A informação que nos chegou pelo diretor clínico do huse, Marcos Krogger foi que até ontem às 12 horas nenhum dos servidores havia recebido apoio psicológico. O apoio que eles deram foi à liberação da licença”, diz.
O Portal Infonet também tentou ouvir o representante do Sintasa, mas não obtivemos êxito.
Huse
A assessoria de comunicação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) divulgou um release informando que a Unidade de Saúde está prestando assistência psicológica a todos os funcionários que estavam de plantão no momento do ocorrido.
De acordo com a coordenadora da Gestão de Cuidado na Rede da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Jurema Mércia, esse atendimento já é prestado normalmente a qualquer colaborador da unidade hospitalar, alguns inclusive já utilizam frequentemente o serviço. “Existe uma equipe de atenção psicossocial preparada para o atendimento, com psicólogos e psiquiatras. As pessoas que trabalhavam no pronto socorro no momento do incidente devem procurar o SESMT do Huse, onde serão orientadas a respeito do procedimento para receber o apoio psicológico e psiquiátrico”, explica.
A coordenadora diz ainda que a finalidade do trabalho é minimizar o trauma sofrido por esses colaboradores durante o ato de violência praticado nas instalações do Huse.
OAB
O presidente da OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, defende um controle mais rigoroso para evitar que as pessoas entrem armadas no hospital. Em seu entendimento, só podem permanecer armados nas unidades de saúde, policiais que estejam efetivamente no exercício profissional.
Carlos Augusto está tentando uma audiência com o governador Marcelo Déda para debater a questão, mas até o momento não conseguiu encontrar espaço na agenda do governador. Além disso, a Ordem já garantiu espaço às entidades médicas para ampliação da discussão com o pleno do Conselho Seccional, na próxima reunião do dia 28 de maio.
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