Condutores decretam Operação Padrão (Fotos: Arquivo Portal Infonet) |
A falta de entendimento entre os servidores do Serviço Móvel de Urgência e Emergência de Sergipe (Samu) e o Governo pode deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir do próximo mês. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Saúde (Sindconam), Adilson Ferreira Melo. Em entrevista ao Portal Infonet na manhã desta quarta-feira, 18, o sindicalista afirma que a categoria está insatisfeita com a falta de uma proposta que beneficie os servidores.
Ferreira esclarece que a mesa de negociação que discute o Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) se arrasta por mais de um ano, mas na última reunião, que ocorreu essa semana, os servidores foram surpreendidos com a falta de uma proposta salarial que beneficie a categoria.
“Em 2005, quando passei no concurso, entrei ganhando cerca de três salários mínimos e hoje ganho pouco mais de um salário mínimo. Quero que a sociedade entenda que estamos trabalhando insatisfeitos com essa falta de proposta e esse engodo do Governo”, desabafa.
Adilson diz que a categoria está insatisfeita e promete greve |
O sindicalista enfatiza que, a partir desta quarta-feira, será iniciada uma Operação Padrão na qual os condutores de ambulâncias vão trafegar obedecendo rigorosamente o Código Brasileiro de Trânsito. “Não vamos ultrapassar o sinal vermelho, vamos dirigir obedecendo aos limites de velocidade e não vamos trafegar em canteiros”, reforça.
Em virtude da operação, a população poderá sofrer com a lentidão das ambulâncias durante o serviço. “Também não vamos sair com ambulâncias que apresentem irregularidades como farol quebrado e defeito de giroflex. Metade dessas ambulâncias que chegou já apresenta esse defeito no giroflex”, aponta. Na semana passada, os condutores paralisaram as atividades durante 24h.
SES
Ás 11h39 a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) encaminhou nota ao Portal infonet. "A Mesa de Negociação é permanente e as reuniões são de rotina. As categorias fazem reivindicações, a Secretaria avalia, apresenta proposta e discute com os sindicatos. Estes vão discutir com os profissionais de cada categoria e trazer contra propostas. Todas as propostas são analisadas de acordo com a legalidade e a possibilidade financeira de implantar o PCCV de forma imediata, que é um desejo das categorias. Quanto à operacionalização do serviço, a superintendência do SAMU está monitorando", afirma a SES em nota.
* A matéria foi alterada ás 11h45 para acréscimo da nota da SES
Por Kátia Susanna
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