Alerta para consumo de suplementos alimentares com DMAA

(Foto: divulgação)

O uso de suplementos alimentares para solucionar de forma rápida os problemas estéticos pode causar sérios riscos à saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de todos  os suplementos que tenham na composição a substância dimethylamylamine (DMAA). A proibição foi realizada devido ao grande número de denúncias dos usuários quanto aos efeitos colaterais.

O Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) orienta ao farmacêutico quanto aos cuidados com esta substância. “É importante que se faça um rastreamento desses produtos proibidos para que sejam recolhidos, evitando assim que estes suplementos cheguem ao consumidor”, orienta o vice-presidente do CRF/SE, Adalberto Canuto.

A presidente do CRF/SE, Rosa Mariz ressalta que o farmacêutico tem um importante papel para que esta resolução da ANVISA seja cumprida. “Além de impedir a comercialização, o farmacêutico deve orientar os donos de estabelecimentos a como se desfazer desses produtos”, recomenda Rosa.

De acordo com a farmacêutica Marta Pacheco a ingestão desses suplementos pode causar sérios efeitos colaterais. “Os principais transtornos causados com ingestão de suplementos que contenham em sua composição a DMAA são aceleração dos batimentos cardíacos, problemas renais e em casos mais graves o infarto”, explica Pacheco.

Desde o dia 10 de julho, os suplementos Jack 3D, Oxy Elite Pro e Lipo-6 Black não podem ser comercializados. Os produtos são utilizados, principalmente, para prática de esportes e emagrecimento. “Estes suplementos podem ser encontrados em academias, farmácias e lojas específicas. Com isso, as Vigilâncias Sanitárias já estão autorizadas a realizar apreensões destes produtos ilegais”, alerta o diretor Estadual da Vigilância Sanitária, Antônio de Pádua.

Fiscalização

Um alerta já foi encaminhado a todas as Vigilâncias Sanitárias de Sergipe para realização das inspeções em estabelecimentos comerciais e academias. O objetivo é efetuar a apreensão e inutilização dos referidos produtos.

De acordo com a Vigilância Sanitária Estadual, em caso de flagrantes os proprietários irão responder criminalmente. O comércio ou aquisição desses produtos serão classificados como crime de tráfico e uso de drogas de abuso, no mesmo nível das outras drogas ilícitas.

Fonte: Assessoria de imprensa do CRF/SE

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