Com regulação o atendimento pode ser mais rápido. (Foto: Marco Vieira/SES) |
O Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) é uma unidade de alta complexidade, gerida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). A unidade é referência para Aracaju, para os outros 74 municípios de Sergipe e, ainda, para pacientes vindos de municípios de outros Estados como Bahia, Alagoas.
Depois de um diagnóstico de pneumonia, a jovem Maria Lindinalva de Oliveira, 29, passou 20 dias internada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), sendo 12 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Já recuperada, aguarda alta médica acompanhada pela mãe, a aposentada Josefa Maria de Jesus, 72.
Provenientes do município de Fátima (BA), Dona Josefa relata que a filha foi trazida ao Huse em situação delicada. “Minha filha chegou em coma e foi logo encaminhada para a UTI, onde foi muito bem tratada. Hoje está curada, com a graça de Deus e desse hospital”, emociona-se.
O caso de Maria Lindinalva de Oliveira não é o único de pacientes vindos de outros Estados. Valdomiro Santos, 38, veio de Coronel João Sá (BA), distante 150 km da capital sergipana, para se tratar no Huse. A irmã do paciente, Maria Raimunda dos Santos, 60, elogia a estrutura que os acolheu. “No meu município falta até soro e agulha. Não tem nem comparação ao atendimento que ele teve aqui, tudo certinho, fomos muito bem recebidos, ele está medicado e operado. Agora só estamos aguardando a alta para voltar a nossa casa”, comemora.
Independentemente do local de origem do paciente, o atendimento de urgência e emergência é realizado no Huse. O problema é que muitas vezes esses atendimentos chegam sem degulação, o que causa transtornos aos profissionais e aos pacientes. Situação registrada na entrada de 82.163 pacientes que chegaram ao hospital no primeiro semestre de 2012, sem regulação médica.
Quando um paciente é regulado, é dito pelo serviço de saúde de origem para qual tipo de unidade ele deve ser levado: baixa complexidade, média complexidade ou alta complexidade. Isso agiliza o atendimento e viabiliza o encaminhamento mais adequado para o paciente.
“Muitas vezes o paciente chega espontaneamente no Huse para resolvermos um caso que poderia ser resolvido em uma unidade de menor porte. O Huse, que é uma unidade para resolver casos complexos de urgência, acaba tratando casos clínicos”, disse Lícia Diniz, coordenadora do Pronto Socorro do Huse.
Quando um paciente chega sem regulação, não há como preparar o profissional para atendê-lo. Na maioria das vezes, esse profissional está realizando outro atendimento, o que gera um tempo maior de espera pelo paciente, cuja necessidade de atendimento não foi avisada.
Fonte: Ascom SES
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B