Equipe de Zoonose busca identificar doenças em animais

Residências são visitadas (Fotos: Portal Infonet)

Moradores do loteamento Marivan, no bairro Santa Maria, recebe entre esta quinta-feira, dia 26, e sexta-feira, dia 27, equipes do Centro de Controle de Zoonoses que farão o recolhimento de amostras de sangue canino. A ação visa diagnosticar precocemente doenças que atingem os homens por meio de animais contaminados, como a leishmaniose (calazar).

A escolha desta semana pelo loteamento se deve ao auto índice de infestação nos animais, sendo que de 8% a 9% dos cães da localidade são infectados pela doença. De acordo com o supervisor do programa Municipal do Controle da Leishmaniose Visceral de Aracaju, Wilson de Oliveira, o trabalho está sendo desenvolvido em diferentes bairros da capital. “Aqui no loteamento são cerca de 700 residências que nós vamos visitar entre hoje e amanha. A cada semana a gente trabalha em dois, três bairros. Entre os dias 20, 25 e 26, estávamos nos bairros Cirurgia, Getúlio Vargas e Santo Antônio”, informa.

O supervisor Wilson de Oliveira

Ainda segundo o supervisor, caso se constate que o animal esteja infectado pela doença, a única alternativa é realizar a eutanásia. “A gente faz a coleta de sangue nos cães para a sorologia e esse soro vai para o laboratório. Se caso der reagente positivo para o calazar, a gente tem que fazer a remoção do cão para a eutanásia, uma vez que a doença no cão não tem cura. O retorno nosso depois na residência não é só para remover o cão, como também para aplicar inseticida e combater o mosquito”, afirma Wilson de Oliveira.

A dona de casa Wilma Santos, recebeu prontamente as equipes do Centro para a coleta de sangue. Para ela, a iniciativa é interessante já que poderá salvar os animais. “É importante porque se nós temos que nos cuidar, eles também tem que ser tratados. O meu Maxuel é muito importante pra nós e a prevenção é melhor do que a morte”, conta a dona de casa.

Sintomas

No ser humano, os sintomas são febre, emagrecimento e diarreia, já em casos avançados, a doença atinge o baço. “Já no animal começa com o emagrecimento, ferida na pele e unhas grandes porque o animal fica preguiçoso”, diz Wilson.

A recomendação é para que a população mantenha o quintal limpo, evitando o acúmulo de lixo, uma vez que o mosquito não desenvolve em água parada, mas em material orgânico em decomposição.

Por Aisla Vasconcelos

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