Samanta Bicude: unidade para servidor não ser pisado (Foto: Arquivo Infonet) |
Os servidores da saúde mantêm o estado de greve sem paralisação de atividades. Pelo menos até o mês de setembro, período em que a categoria aguarda os resultados das negociações que estão sendo realizadas entre representantes do comando unificado de negociação com o secretário Sílvio Santos, da Saúde.
A sindicalista Samanta Bicudo, integrante do Comando Unificado, garante que os servidores da área de saúde permanecem mobilizados e unificados em defesa da construção de um Plano de Cargos, Salários e Carreira que represente os anseios dos trabalhadores da saúde. “Temos que permanecer com o movimento unificado, unindo forças, ou o governo pode, com nossa fragmentação, continuar pisando na gente”, considera a sindicalista.
O tesoureiro do Sindicato 192 dos Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Márcio Arcanjo Oliveira, informou que os servidores encaminharam ofício ao governo comunicando a decisão da assembleia geral que optou por aprovar, em parte, a proposta do governo.
Como exemplo, ele cita que a categoria discorda com o parâmetro de 40 horas semanais defendida pelo governo e apresenta parâmetro de 30 horas semanais como alternativa. A postura dos servidores já foi encaminhada ao Governo.
Provavelmente no próximo dia 18, segundo Márcio Arcanjo, representantes do comando unificado dos servidores voltam a se reunir com o secretário Sílvio Santos para dar prosseguimento aos entendimentos. “Se não fecharmos entendimentos até setembro, poderemos entrar em greve por tempo indeterminado”, observa Arcanjo.
O uso do parâmetro de 40 horas foi a metodologia utilizada para produzir uma proposta de plano de carreira coerente com a realidade dos salários e das jornadas hoje existentes na Fundação Hospitalar de Saúde. Qualquer alteração neste parâmetro gera mudança nos valores das tabelas. No caso de diminuição de horas, haverá redução desses valores.
SES
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que "o uso do parâmetro de 40 horas foi a metodologia utilizada para produzir uma proposta de plano de carreira coerente com a realidade dos salários e das jornadas hoje existentes na Fundação Hospitalar de Saúde. Qualquer alteração neste parâmetro gera mudança nos valores das tabelas. No caso de diminuição de horas, haverá redução desses valores.
A Mesa de Negociação esclarece, ainda, que o Plano de Emprego e Remuneração (PER) trata de implantar uma carreira e não, especificamente, de reajuste de salário. O Plano prevê progressão salarial por tempo de serviço, por mérito e titulação, o que promove um aumento na remuneração para todos os empregados em função da incorporação do salário variável ao Salário Base".
Por Cássia Santana
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