Mulher foi vista na Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco (Foto: Portal Infonet) |
Uma mulher, aparentando ter 35 anos, é suspeita de raptar um recém-nascido. Ela foi vista na Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco por volta das 8h da manhã desta quarta-feira, 8, carregando a criança. No local, ela se identificou como Joana Maria Salete [o nome pode ser falso], afirmou que havia ganhado a criança de presente, e que o bebê estava com dificuldade de respiração.
Ao saber do caso pela imprensa, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) buscou informações na unidade de saúde e um servidor da recepção afirmou que a mulher, além de não possuir documento de identificação dela ou da criança, não assinou nenhum documento por alegar que não sabia escrever. Por conta dessa situação ela foi encaminhada para a sala da assistente social, que iria tomar as devidas providências.
"Para a SMS não existe a hipótese de suspeita de rapto, pois a polícia não constatou o crime, não identificou ninguém e nenhuma família registrou a falta de qualquer bebê. Nesses casos de falta de registro da criança, o procedimento adotado pela assistente social é gerar uma notificação no Sistema de Aviso Legal por Violência, Exploração ou Maus Tratos Contra a Criança e o Adolescente (SALVE). Através dele o Conselho Tutelar fica sabendo sobre o caso em questão, e age no sentido de orientar os familiares da criança a realizar o registro”, informou a SMS.
A mulher que estava com o bebê foi embora da unidade de saúde antes mesmo de ser atendida pela assistente social e segundo o funcionário que realizou o primeiro atendimento, ela possui baixa estatura, estava vestindo uma blusa vermelha, um short jeans, e afirmou que morava na invasão do morro do avião.
Suspeita
A suspeita de rapto começou ainda dentro da Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco no momento em que um homem, que se identificou como José Roberto, ligou para o Fernando Franco e perguntou se algum recém-nascido havia aparecido por lá. Após confirmação do funcionário da unidade de saúde, o homem teria afirmado que a criança tinha sido roubada.
A polícia foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), e, assim como o Conselho Tutelar, compareceu ao Fernando Franco. Porém, a mulher e a criança não foram encontradas e ninguém ainda sabe confirmar a veracidade da acusação do homem que se identificou como Roberto.
"A assessoria entrou em contato com a 4ª Delegacia e com o Ciosp e a informação é de que o homem que teria se identificado por José Roberto, teria ligado de um orelhão na Praça do Cuscuz, em frente a unidade de Saúde, mas até agora nenhuma família registrou o desaparecimento de um bebê em Aracaju", esclarece a assessoria ressaltando não ser incomum a chegada de crianças sem registros em unidades de saúde.
Por Monique Garcez e Aldaci de Souza
* A matéria foi alterada às 15:23 para esclarecimentos da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde.
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