"Nossa greve é justa e correta", diz Adilson |
Buscando barrar a greve dos condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) entrou com ação pedindo a ilegalidade do movimento que dura desde o dia 14 de agosto. A medida foi negada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, que considera a greve dentro dos parâmetros legais. A categoria dos condutores reivindica um ajuste salarial equivalente a R$ 2460.
Segundo Adilson Melo, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), “nós consideramos a aprovação da justiça como uma vitória. É o reconhecimento de que nosso movimento é correto e justo”. A decisão foi do desembargador Josenildo dos Santos Carvalho.
Enquanto a negociação não prossegue, o Samu continuam sem atender a sociedade. “Todos sofrem, mas estamos reivindicando a melhoria de nossas condições”, defende Adilson. A pretensão dos grevistas é solicitar o apoio dos deputados na Assembléia Legislativa na próxima terça-feira, dia 28.
SES
Em nota, a Secretaria de Saúde de Sergipe (SES) informou que a Procuradoria Jurídica da FHS fez um pedido de reconsideração junto ao desembargador relator, pelo aumento do percentual de efetivo de 50% para 64% e solicitando que as escalas fossem feitas pelo Samu e não pelo Sindicato, como estão sendo feitas. O pedido ainda não teria sido apreciado pelo desembargador, diz a nota.
A SES ainda afirma, que durante a greve, o SAMU mantém o plano de ação de redistribuição das ambulâncias disponíveis (50% da frota) de uma forma mais equilibrada , a fim de garantir a melhor assistência possível através do menor tempo resposta possível. No entanto, o serviço tem encontrado dificuldade no horário de troca de plantão, principalmente às 7 horas.
A nota ainda esclarece que segundo o superintendente do Samu, Leonardo Coelho, a greve tem impactado negativamente na assistência. “De 6 a 12 de agosto, foram registradas 196 saídas de Unidades de Suporte Avançado, enquanto de 13 a 19 de agosto, período da greve, esse tipo de unidade realizou 210 atendimentos, o que demonstra a manutenção do atendimento avançado. Já as Unidades de Suporte Básico, que registraram 846 saídas para atendimento de 6 a 12 de agosto, realizaram apenas 322 atendimentos no período da greve, de 13 a 19 de agosto, ou seja, 62% a menos”.
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