Spina: vamos instigar prefeitura a melhorar segurança (Foto: Arquivo Infonet) |
O Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) encaminhará ofício à Prefeitura de Aracaju solicitando providências para garantir tranquilidade e segurança nos postos de saúde de forma a evitar situações de violência, a exemplo do que ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco [Zona Sul] na noite da segunda-feira, 28. “A remuneração não é atrativa, as condições de trabalho não são boas e a equipe ainda corre risco de morte. A Prefeitura tem que dar respostas com ações que protejam os servidores e a própria população”, diz o médico Luiz Carlos Spina, diretor do Sindimed.
O Sindimed não tomou conhecimento oficial sobre o episódio. “Mas, independentemente de ser procurado, o Sindimed repudia qualquer tipo de violência, principalmente quando ocorre em local de trabalho”, comenta o diretor. “Sabemos que houve redução no quadro de segurança nos postos de saúde, sabemos de ações que estão sendo feitas para reduzir custos. Vamos instigar a prefeitura a melhorar a segurança e saber que tipo de ação será realizada com relação a este tipo de episódio”, comenta o médico.
Sem arma de fogo
Ao contrário do que declararam funcionários, inclusive com registro em Boletim de Ocorrência na Delegacia Plantonista, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu nota desmentindo a versão contida no BO de que a unidade de saúde teria sido “invadida por homens armados para executar um paciente que estava aguardando atendimento”.
Na nota, a Secretaria Municipal de Saúde informa que “não houve registro de uso de arma de fogo” e que “não procede a informação que o tumulto teria acontecido para resgate de pessoas internadas na unidade”.
Segundo a SMS, um jovem teria entrado na recepção da unidade desarmado e que estaria fugindo de outros dois homens que o perseguiam. A SMS admite que o jovem foi espancado pelos dois agressores dentro da unidade, o que, na ótica da SMS, teria gerado o tumulto.
Diante da confusão, a direção da unidade acionou a Guarda Municipal e também a polícia, segundo informo a Secretaria Municipal de Saúde. “Com a fuga dos agressores, a equipe da urgência prestou os primeiros socorros e encaminhou a vitima para o Hospital de Urgência, que foi escoltada pela Guarda Municipal”, retrata a nota da SMS. Na nota, a SMS garante que, “para tranquilizar os usuários e os trabalhadores, a SMS ampliou a segurança no turno de ontem [segunda-feira, 27]”.
Quanto à redução de custos, a Secretaria Municipal de Saúde garantiu, na nota, que as “medidas adotadas não implicaram na ausência de segurança na Urgência do Zona Sul”.
Por Cássia Santana
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