Condutores iniciaram o ato na rua Geru, passaram pela Praça General Valadão e… |
Condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), iniciaram um ato na porta da Fundação Hospitalar de Saúde e terminaram na porta da Secretaria de Estado da Saúde. Na manifestação, servidores ‘ocuparam’ toda a área externa do prédio, subindo na marquise para esticar uma faixa em que mostravam indignação com os salários de R$ 642. Categoria luta por R$ 2.440.
Com 16 dias de greve, os condutores do Samu garantiram à população que passava pelo Centro Comercial de Aracaju no final da manhã desta terça-feira, 28, que apesar do movimento grevista, 50% dos serviços estão sendo executados e cobraram ‘atitude’ por parte do secretário de Estado da Saúde, Silvio Santos.
“Nós aprendemos a fazer greve com o Partido dos Trabalhadores. O secretário Silvio Santos sempre esteve à frente das greves, principalmente no Sindicato dos Bancários e agora que está do outro lado, não vem dando atenção às reivindicações da categoria”, afirmava um condutor na porta da Secretaria de Saúde.
… resolveram subir na marquise |
“Se houver algum problema na saúde é por pura irresponsabilidade da Fundação Hospitalar e da Secretaria da Saúde. Os gestores estão fanfarrando com o dinheiro público, viajando e passeando e abandonando os serviços. Eu digo a todo mundo que não tenho medo de morrer, mas de me internar no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse)”, ressalta o presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Ferreira Melo.
O sindicalista lamentou que os gestores ‘passem a imagem’ de que a greve esteja prejudicando a população. “Eles ficam passando para a população que estamos prejudicando os serviços, mas não é verdade. Estão torcendo por uma calamidade pública para colocar a culpa na greve, mas não dizem que estamos com 50% do efetivo. Precisamos urgente da reestruturação do Samu, pois o PCCV [Plano de Cargos Carreira e Vencimento] está massacrando trabalhadores”, entende.
Adesões
Categoria realizou um apitaço
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Servidores do Ministério da Saúde aderiram ao ato dos condutores do Samu. Na manifestação, cantaram uma música cujo refrão é: “A nossa luta unificou. É servidor, condutor e professor”. E nesta quarta-feira, 29, a partir das 8h no cruzamento das avenidas Rio de Janeiro com Desembargador Maynard, os técnicos e auxiliares de enfermagem do Samu, farão uma panfletagem.
Vários motoristas, passageiros e pedestres que passavam pela praça General Valadão, aplaudiram o movimento dos condutores.
A assessoria de Comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde informou em nota que: "Quanto à negociação, a mesa é permanente. Na última segunda-feira aconteceu uma reunião com todos os Sindicatos, cujos representantes saíram sinalizando positivamente para a implantação do Plano de Emprego e Remuneração.
Todos os anos, os servidores estaduais têm os salários reajustados, pelo menos, pela inflação. Este ano, os servidores tiveram um reajuste nos salários e nas gratificações, o que dá um aumento real. Pela proposta dos condutores, a reivindicação de reajuste chega próximo de 300%, o que é inviável".
Por Aldaci de Souza
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