Superintendente reconhece necessidade de mais médicos

Direção do Huse diz que contratação não depende apenas da gestão (Fotos: Portal Infonet)

A nova superintendente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Madeleine Ramos dos Santos, reconheceu em audiência realizada nesta terça-feira, 11, que há uma necessidade de quatro ortopedistas de plantão no setor de trauma do Huse.

De acordo com Madeleine Ramos, a superintendência está buscando realizar a contratação de mais profissionais, mas que segundo ela, não depende apenas da gestão.  “O ideal é que nós tivéssemos quatro ortopedistas de plantão no trauma, hoje nós não temos, porque não é uma questão só querer, é preciso ter a oferta do profissional. Tem dias que eu só tenho dois ortopedistas de plantão. Isso pra mim não resolve, porque se eles recebem uma emergência, geralmente precisam operar juntos. Então esses dois profissionais precisam ser deslocados para o pronto-socorro, havendo uma interrupção do atendimento pra resolver a cirurgia. O ideal é que nós tivéssemos quatro, mas o entendimento do MP é que tenha pelo menos três”, conta.

Superintendente do Huse, Madeleine Ramos

Madeleine Ramos afirma ainda que existe uma lacuna referente à necessidade de carga horária com o que se tem de oferta na unidade de saúde. “Se nós somarmos hoje o que temos de necessidade de carga horária com oferta de carga horária existente, veremos uma lacuna, ou seja, eu ainda não tenho um número de profissionais ou a quantidade de horas necessárias pra fazer funcionar perfeitamente todos esses setores”, explica a superintendente.

Audiência

A audiência desta terça-feira, dia 11, com os representantes da administração do Huse e da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), serviu para apresentar todas as demandas existente no MPE referente as ações impetradas contra o Hospital de Urgência.

De acordo com a promotora Euza Missano, as demandas são das mais variadas, indo desde a formação de escalas de médicos para ortopedia, neurocirurgia, até questões relacionadas a falta de equipamentos.  “Todas essas demandas foram apresentadas, todas estão com prazo para cumprimento determinado pelo poder judiciário e diante das ações que foram movidas pelo Ministério Público. O MP aguarda que doravante essas ações sejam cumpridas em acordo com aquilo que está determinado pela demanda judicial, naquilo que seja cumprido voluntariamente será em beneficio da população e o que não puder, o MP irá dotar as providências pertinentes que dizem respeito a execução das liminares, das medidas ou mesmo das sentenças”, finaliza Euza Missano.

Por Aisla Vasconcelos

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