Armadilhas para mosquitos são colocadas em Aracaju

Armadilhas são instaladas até esta sexta (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Até esta sexta-feira, 23, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura Municipal de Aracaju instalam seis armadilhas de isca luminosa para captura do mosquito transmissor do calazar, o flebótomo, no bairro Coroa do Meio.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira, a utilização das armadilhas de mosquito flebótomo faz parte das atividades de rotina do CCZ. "As armadilhas são colocadas em áreas estratégicas de comunidades onde foram registrados casos humanos de calazar", declara.

"A colocação das armadilhas não acontece de forma aleatória. Primeiro, os agentes de endemias fazem busca ativa de registro de casos humanos infectados com calazar. No bairro Coroa do Meio, este ano, houve um caso humano. O CCZ retorna a comunidade com as armadilhas para evitar futuras transmissão da doença", explicou a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira.

As armadilhas são colocadas no final da tarde em pontos estratégicos e retiradas no dia seguinte, pela manhã. "As armadilhas são colocadas durante três dias consecutivos, para identificar a presença de focos de mosquito e fazer o Levantamento Etimológico do vetor da Leishmaniose Visceral (LV)", afirmou o coordenador do Programa de Controle de Leishmaniose Visceral, Wilson de Oliveira.

Coleta de sangue 

Nesta quinta-feira, 22, uma  outra equipe do CCZ com 18 agentes de endemias deu início ao segundo ciclo de atividades de prevenção e controle do calazar no bairro Jardim Centenário, com a coleta de sangue de animais domésticos. Os agentes visitaram mais de 400 residências e realizaram a aplicação de inseticida em cerca de 120 imóveis, com suspeita de transmissão de casos humanos do calazar.

"Há cerca de seis meses, nós fizemos uma visita ao bairro Jardim Centenário e constatamos a presença do mosquito flebótomo. Nosso objetivo, com este retorno, é fazer a coleta de sangue em cerca de 250 animais domésticos para verificar se há risco de contaminação", explicou Wilson de Oliveira.

Saiba mais

Distribuídas pelo Ministério da Saúde, as armadilhas medem cada uma em torno de 80cm de altura e 30cm de diâmetro. Dentro do artefato tem luz e um pequeno ventilador, ligado a bateria. O inseto que se aproxima é sugado para uma espécie de gaiola.

Após a captura, ainda dentro da gaiola, os agentes fazem a triagem dos mosquitos e os Flebótomos são congelados por uma hora de relógio. Em seguida esses vetores são levados dentro de tubos com álcool para o Centro de Etimologia do Laboratório Central (Lacen).

Fonte: Ascom SMS

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais