A unidade é um setor de cirurgias ligado ao Huse |
Pacientes continuam a espera da realização das cirurgias ortopédicas no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). As cirurgias que são realizadas no Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (CADI) estão sendo reagendadas por falta de médicos. Os pacientes alegam descaso na marcação e na demora para a realização dos procedimentos cirúrgicos.
Os usuários denunciam ainda, que o prazo mínimo de espera para realização das intervenções ortopédicas é de um mês. Aqueles que aguardam na fila afirmam que a demanda é grande em relação à reduzida quantidade de médicos e estrutura para as cirurgias.
A mãe de um garoto de 11 anos, Katiane Oliveira, que já foi citada em uma reportagem anterior do Portal Infonet, continua na peregrinação na tentativa de realizar a cirurgia de seu filho. Katiane conta que a criança apresenta uma má formação no menisco, que fica na articulação do joelho, e há mais de seis meses vem reclamando de dores. Ele anda mancando, e o pé já está ficando torto por causa do problema. “No início de janeiro, o médico disse que seria um caso de intervenção cirúrgica, e desde então venho procurando um hospital que realize o procedimento pelo SUS. Mas ontem eu recebi uma ligação do hospital informando que os dois médicos que fariam a cirurgia estariam viajando”, relata.
Atrasos
Pacientes em busca de cirurgias ortopédicas continuam encontrando dificuldades para a marcação de procedimentos através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo usuários do serviço, no Hospital Cirurgia, o prazo mínimo de espera para realização das intervenções ortopédicas é de um mês. Aqueles que aguardam na fila afirmam que a demanda é grande em relação à reduzida quantidade de médicos e estrutura para as cirurgias.
SES
Em nota, a assessoria de comunicação do Huse informa que a direção esclarece que existe uma demanda para cirurgias ortopédicas que tem sido prioridade. Confira a nota na íntegra:
"Desde o mês de setembro, somente o Huse realizou cerca de 800 cirurgias ortopédicas, sendo mais de 200 pelos mutirões e quase 600 no pronto socorro. Esse aumento na realização de cirurgias ortopédicas faz parte da estratégia da Fundação Hospitalar de Saúde em fazer com que as unidades hospitalares do Estado funcionem em rede também na área de ortopedia, não ficando o sistema dependente apenas de mutirões e do próprio Huse. Para isso, além das medidas que já vêm sendo adotadas para reduzir o número de pessoas na fila de espera por uma cirurgia ortopédica, 45 novos leitos de ortopedia estão sendo abertos nos Hospitais Regionais de Lagarto, Itabaiana e Socorro.
Com esse novo modelo, a meta é sistematizar a retirada de 30 pacientes do Huse a cada 3 dias, em média. Outro fator importante dessa nova medida é que ela vai desafogar o Hospital de Urgência, reduzir a quantidade de pacientes do SRPA, que é a sala de recuperação pós-anestésica e hoje tem 30% dos pacientes ortopédicos, reduzir também a superlotação no internamento e melhorar a atuação da equipe médica no Hospital fazendo com que a unidade atenda os casos que devem ser destinados a ela, que são os de alta complexidade. Quanto ao processo de higienização do Hospital, a direção informa ainda que desde que foi trocada a empresa de higienização, nenhuma ouvidoria foi registrada por parte de pacientes, acompanhantes e funcionários", finaliza a nota.
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