(Foto: Avosos) |
“Hoje é dia de comemorar. Lembro exatamente do dia em que começamos esta luta e estamos aqui para celebrar a vida do meu filho novamente. Hoje, ele tem uma nova data de aniversário”, foi com essas palavras que, Suzana Andrade chegou, na manhã de ontem, 13, na Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe, Avosos.
Há mais de dois anos, a dona de casa, que mora no município de Ribeirópolis, iniciou uma das batalhas mais importantes de sua vida: correr contra o tempo e salvar a vida do próprio filho, Eduardo Andrade, de sete anos. E foram mais de dois meses entre ida aos médicos e exames até que foi encaminhada ao Serviço em Oncohematologia Pediátrica, SOHEP/AVOSOS e teve a notícia que não queria nem imaginar. “Quando soube do diagnóstico perdi meu chão. Nenhuma mãe espera que seu filho passe por um processo como este. É muito doloroso”, revelou Suzana.
Com um tipo de leucemia considerada rara, a bifenotípica, que acomete 3% dos casos de leucemias na infância, Dudu, como é carinhosamente chamado por todos, iniciou a luta contra o câncer em novembro de 2010. Ontem, no último dia do tratamento, ele recordou um dos momentos mais marcantes dessa batalha. “A quimioterapia me deixava muito mal. Guardarei como um bom momento quando recebi a visita de representantes do Corpo de Bombeiros e me deram força para continuar”, disse o pequeno Eduardo.
Apoio fundamental para o sucesso no tratamento do filho, Suzana encontrou na Avosos o suporte que precisava para continuar e acreditar na cura. “Os profissionais me davam muita força e me passavam muita esperança desde o início do tratamento. Não desanimava em nenhum momento. Tinha muita fé que ele ia vencer, fui vivendo dia após dia”, afirmou a dona de casa. Todo o tratamento, assim como, o apoio são custeados pela entidade.
Com o sorriso estampado no rosto, o quarto enfeitado de bolas e com direito a bolo, Dudu não parava um só minuto e convidava a todos da instituição para a festa. Para a mãe, todos os obstáculos que tiveram que enfrentar durante esse tempo serviu de aprendizado. “As pessoas não podem deixar de sonhar e lutar. É uma vitória e um presente de Deus. Aprendi que enquanto houver vida, tem que haver esperança. Esta é a maior lição”, concluiu Suzana.
Fonte: Avosos
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