Diretoria Hospital Sr. Passos critica pedido de embargo

Obras estão em fase de conclusão (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

O pedido de embargo às obras que se arrastam há mais de quatro anos no Hospital Nosso Senhor dos Passos, localizado no município de São Cristóvão, pegou os representantes da Associação Beneficiente que administra a Unidade de Saúde, de surpresa. A solicitação foi feita pela prefeitura nesta terça-feira, 23.

De acordo com a diretora filantrópica da Associação Beneficente, Magna Barroso, a obra só não foi embargada porque a diretoria procurou a justiça. “Nós procuramos o juiz Manoel da Costa Neto e ele nos informou que a obra só pode ser embargada por meio de ordem judicial. O pior é que a prefeitura está pedindo documentos que não são da competência do município, como laudo do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. O contrato das duas empresas é com o Governo do Estado”, ressalta Magna Barroso.

Magna Barroso: "Só não embargaram porque procuramos o juíz"

Ela informou ainda que o hospital que vinha funcionando em uma casa totalmente insalubre, já abriu o laboratório. “Falta pouco para a obra que iniciou há mais de quatro anos ser finalizada. Nós já abrimos o laboratório e na próxima sexta-feira, 26 estaremos abrindo os Serviços de Pediatria e de Urgência”, destaca acrescentando que o hospital é administrado por uma associação sem fins lucrativos, cujos presidentes são Marcos Santana e João Garcez.

Segundo o assessor de Comunicação da Prefeitura de São Cristóvão, o jornalista Elton Coelho, estão sendo realizadas fiscalizações de rotina em todas as obras de São Cristóvão, dando um prazo de 48 horas para que as empresas executoras apresentem documentos exigidos.

“No Hospital Senhor dos Passos não foi diferente. A Secretaria de Obras solicitou a documentação a exemplo da Licença Ambiental, projeto de obras e Alvará de Construção, além do contrato com o Governo do Estado. A questão não é política. Prova disso é que a mesma solicitação de documentos foi feita às empresas que estão executando obras de esgotamento sanitário por parte da Deso no Loteamento Alto da Divinéia e obras no Loteamento Rita Cacete. A verdade é que em São Cristóvão não havia fiscalização de todas as obras que vinham sendo executadas no solo do município”, enfatiza Elton Coelho.

Por Aldaci de Souza

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