Irregularidades continuam no setor de regulação do Samu

Audiência aconteceu no MPE (Foto: Portal Infonet)

As irregularidades encontradas nas Centrais de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) localizadas no bairro Siqueira Campos e em anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a princípio, não foram solucionadas. Os problemas foram encontrados após inspeção realizada pela Vigilância Sanitária do município.

Dentre as irregularidades, segundo a vigilância, estão a reforma de ambientes, o armazenamento de medicamentos dentro das ambulâncias sem refrigeração, o treinamento do pessoal que trabalha na Central de Material e Esterilização (CME) e adequações na parte de estrutura física.

De acordo com a promotora Euza Missano, algumas irregularidades continuam sem ser solucionadas. “Nós designamos essa audiência, Com base nessas irregularidades, pois detectamos que muitas delas permanecem. A Vigilância já fez uma reinspeção sanitária e nós estabelecemos o prazo de 10 dias úteis para que ela apresente essa o resultado dessa reinspeção, no sentido de  que nós possamos observar o que foi ou não cumprido daquele primeiro relatório de abril. Coisas que já denunciamos permanecem, a exemplo da medicação exposta à temperatura ambiente, o que pode causar um dano ou até não surtir o efeito necessário de uso. O MP vai esperar esse relatório técnico. Se essas irregularidades persistirem, iremos judicializar matéria para que sejam solucionados”, diz.

Inspeção

Segundo a gerente de Serviços Especializados em Saúde da Vigilância Sanitária, Isabel Cristina Silva, apesar de alguns itens terem sido solucionados, outros continuam sem ser solucionados.  “Demos um prazo de 30 dias para um retorno. Então, agora no retorno que foi realizado no dia 22, 23 e 24 de maio, nós verificamos o que foi feito e o que ainda estar para ser realizado. Verificamos que algumas adequações foram realizadas, porém existem outras irregularidades que dizem respeito à reforma de ambientes e aos problemas com medicamentos que ainda estão pendentes”, informa.

O relatório da Vigilância Sanitária ainda está em fase de elaboração sendo concedido prazo de 10 dias pelo MPE para que seja concluído e encaminhado à Promotoria da Saúde.

Sindicato 192

A presidente do Sindicato 192, Samanta Bicudo, esteve na audiência e destacou que aguarda que os problemas sejam solucionados. “Estamos desestimulados e descrentes porque são problemas críticos que vem sendo discutidos a várias audiências. Percebemos que são dados prazos e que estes não são cumpridos. A gente espera que com a atuação do MP e com Ação Civil Pública, o problema seja resolvido porque os profissionais precisam de condições mínimas para desempenhar as funções”, afirma.

SAMU

O coordenador clínico do SAMU, Saulo Sales, participou da audiência, mas preferiu não falar com a imprensa. O Portal Infonet continua à disposição pelo email jornalismo@infonet.com.br e através do telefone (79) 2106 8000.

Por Aisla Vasconcelos

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