Unidades não estão todas reformadas, diz Goretti Reis

Secretária Goretti Reis "Tudo tem que ser feito com responsabilidade" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A secretária municipal da saúde, Goretti Reis, disse nesta sexta-feira, 20, que, embora seja um dos desejos da gestão, nem todas as unidades de saúde de Aracaju, receberam melhorias, como acreditam os médicos estrangeiros recém chegados ao estado. A secretária, no entanto, ressaltou que o programa “Mais Médicos” também estimula a melhoria da infraestrutura nas unidades. Seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Aracaju já foram reformadas.

“As unidades não estão todas reformadas, embora seja o nosso sonho, pois tudo que vamos fazer tem que ser com responsabilidade. Porque quem vai fazer o serviço, quer receber em dia, então não seria justo e sim, uma forma irresponsável de gestão”, declarou a secretária, que participou hoje da implantação do Serviço Hospitalar de Referência (SHR) de saúde mental, no Hospital São José.

Goretti Reis disse ainda, que já reformou seis unidades de saúde e três Centros de Atenção Psicossocial (Caps). “Além do que já foi feito, quatro unidades de saúde já estão em fase de construção. Essas unidades estavam desde 2010 sem os processos complementares. São elas: a unidade do Mosqueiro, que terá andar, a do bairro Santa Maria e 17 de Março. Acredito que com isso a gente melhore nossas estruturas”, diz.

Mais Médicos

A secretária reconhece que a chegada dos novos médicos vai amenizar o déficit de profissionais na rede pública. “Fizemos adesão ao programa, porque entendemos que são mais profissionais que irão fortalecer a atenção básica. Cinco profissionais irão atuar na rede, todos brasileiros, sendo que quatro são formados no Brasil e um na Espanha. Este aguarda a autorização do CRM para iniciar os trabalhos. Já estamos com 82% de cobertura da saúde da família. Isso só vem fortalecer a atenção básica. A intenção é que esses profissionais façam um trabalho efetivo de promoção e prevenção, porque a gente vai reduzir a necessidade de internamento e de serviços mais complexos. Uma rede de saúde primária funcionando adequadamente, atende em torno de 88% dessa demanda, no nível de menor complexidade”, conclui.

Por Eliene Andrade