Paciente ficou com diversos hematomas pelo corpo (Foto: arquivo pessoal) |
Uma paciente, que preferiu não ter a identidade revelada, procurou a reportagem do Portal Infonet para denunciar a atuação de uma falsa fisioterapeuta. A suposta profissional teria sido contratada para a realização de tratamento estético que envolvia procedimentos de Carboxiterapia, Eletrolipólise e Drenagem Linfática. Durante o tratamento, a paciente que começou a sentir fortes dores e apresentar hematomas pelo corpo, resolveu investigar e acabou descobrindo que a profissional ainda é estudante do curso de fisioterapia e não possui especialização na área.
A paciente explica que desconfiou da credibilidade da profissional depois de seis sessões. “Desconfiei ao observar a forma como ela agia, pois ela era sempre distraída e relapsa. Foi quando começaram a aparecer os hematomas, minha barriga ficou inchada e eu comecei a sentir dores insuportáveis que incomodavam até para respirar”, revela.
Documento do Crefito diz que não há registro junto ao órgão com o nome da acusada |
A paciente conta ainda que chegou a questionar a fisioterapeuta sobre os sintomas. “Ela me disse que aquilo era normal e acontecia porque minha pele era muito frágil e era uma pele de pêssego”, afirma a paciente ao destacar que moça também teria recomendado dietas e receitado medicamentos através de receita médica de uma outra profissional.
A formação de suposta profissional foi checada pela paciente junto ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª região (Crefito), que negou a existência de qualquer tipo de registro com o nome apresentado.
De acordo com a paciente, a preocupação agora é com o fato de que outras mulheres podem ser vítimas da falsa profissional. “Antes de saber disso tudo, nós indicamos esta profissional para outras pessoas. O medo é que ela retire a aparelhagem, vá para outro local e continue atendendo ilegalmente, fazendo outras pessoas passarem pelo mesmo que eu passei. A depender, um erro nesse tratamento pode gerar uma necrose no corpo. É preciso que ela pague por isso. Me causa revolta saber que ela está solta”, desabafa.
Investigação
As investigações estão sob o comando do Delegado Everton Santos da 1ª Delegacia Metropolitana. A equipe de reportagem do Portal Infonet tentou através de telefone, entrar em contato com a suposta profissional. Por várias vezes, o telefone estava desligado e na última última tentativa, um homem atendeu e afirmou que o número não pertencia à ela. O Portal Infonet permanece à disposição através do email jornalismo@infonet.com.br e do (79) 2106 8000.
Por Verlane Estácio
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